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Maurício Júnior – Articulista

Terreiro de repouso da Vovó Servana   No dia 15 de novembro de 2014, estivemos no Terreiro da Vovó Servana, de propriedade da sacerdotisa Elza Moraes Fernandes, 73 anos, viúva, com 51 anos de serviços na Umbanda e com seu terreiro localizado na rua Eliezer Levy, número 3112, bairro do Trem, em Macapá .   […]


Terreiro de repouso da Vovó Servana

 

No dia 15 de novembro de 2014, estivemos no Terreiro da Vovó Servana, de propriedade da sacerdotisa Elza Moraes Fernandes, 73 anos, viúva, com 51 anos de serviços na Umbanda e com seu terreiro localizado na rua Eliezer Levy, número 3112, bairro do Trem, em Macapá .

 

A sua história começa com 12 anos de idade, quando começou a incorporar espírito em sua casa. A sua mãe mandou afastar pela mãe de santo do Maranhão, em São Luís, bairro João Paulo. O certo é que com 5 anos foi considerada epilética, porque quando incorporava colocava muita espuma pela boca.


Passou vários anos sem incorporar depois que foi feito o afastamento. Porém, com 23 a 24 anos voltou a incorporação e muitas vezes saía doida, despida pelas ruas, e dessa forma era considerada louca. Por essa situação foi enviada ao Hospital de Psicopata de São Luís do Maranhão, onde muitas vezes recebeu choques elétricos para ficar calma.

 

Depois foi para o Sesi com o Doutor Djalma que lhe falou que o seu caso não era da medicina normal, mas que precisava de um tratamento espiritual. Nesse momento, a sua mãe procurou uma senhora chamada Cota, mãe de santo conceituada de São Luís do Maranhão, que afirmou que ela precisava desenvolver sua mediunidade.

 

Depois que iniciou esse desenvolvimento, veio para Macapá para a casa um genro chamado Agripino que morava perto do Colégio Amapaense. Após isso, começou a namorar Pedro Esteves, que era espirita de mesa branca. Esse dizia para ela, nos seus momentos de incorporação, que essa situação era muita feia para ela.

 

Foi nesse momento que seu cunhado colocou uma baiúca, onde ela começou a trabalhar na venda. Às vezes, Pedro ia tomava cerveja na baiúca, e quando um certo dia sentiu que ia incorporar, chamou a sua ajudante e entregou a baiúca, logo perdendo o sentido, fazendo tudo o que o espírito desejava fazer.

 

Foi nesse momento que Pedro disse que conhecia um lugar onde ela poderia desenvolver em Macapá. Esse lugar era o terreiro de Santa Bárbara do pai de santo Piloto. Logo Pedro, que gostava dela, pediu em casamento, mas ela colocou uma condição que gostaria de voltar para o Maranhão para terminar de fazer a sua cabeça.

 

Na cidade de Codó do Maranhão foi desenvolvida pela mãe de santo Maria, muito respeitada no Maranhão. Lá, passou 6 meses . Ao voltar para São Luís procurou o terreiro famoso Balanço Grande, onde fez a cabeça com a mãe de santo Leila.


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