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Wellington Silva – Historiador e Jornalista (Articulista)

Servidores Federais, mecânica do Estado   Bem antes da promulgação da Carta Magna do País, em 1988, os servidores federais já davam movimento à máquina pública amapaense. São portadores de muita experiência e de muita leitura acumulada, informações acumuladas através do exercício de cargos, atividades diversas, cursos de nível superior, mestrados e doutorados, sendo estes […]


Servidores Federais, mecânica do Estado

 

Bem antes da promulgação da Carta Magna do País, em 1988, os servidores federais já davam movimento à máquina pública amapaense. São portadores de muita experiência e de muita leitura acumulada, informações acumuladas através do exercício de cargos, atividades diversas, cursos de nível superior, mestrados e doutorados, sendo estes últimos por conta própria, obviamente. Muito do que hoje existe em termos de estrutura funcional de departamentos e setoriais, por exemplo, quer seja nas secretarias estaduais, tribunais, Assembléia Legislativa, etc, é fruto de árduo trabalho destes servidores federais.

Na verdade, foram eles e são eles, os servidores federais, os grandes construtores e mantenedores da máquina pública amapaense, roraimense e rondoniense. Ontem, bem antes da elevação de sua unidade territorial a categoria de Estado federado, e hoje, Século XXI, final de 2014.


No caso particular do Amapá estes valorosos funcionários já atuavam nas chamadas repartições públicas desde a época do extinto território federal do Amapá. Manusearam máquinas Remington, Olivetti, Tekne-07, mimeógrafos e, atualmente, lidam com informações e atividades consideradas estratégicas no note-book ou em modernos computadores. E continuam fazendo com zelo e muita responsabilidade o que sempre fizeram: dar movimento a máquina pública estadual.

E porque estou sendo repetitivo, mudando apenas palavras e acrescentando algo mais?

É justamente para que todos tenham mais ou menos a exata dimensão do que eles representam para a vida pública dos Estados do Amapá, Roraima e Rondônia, nada mais do que isso.

Injusto, muito injusto, seria ignorar a importância que eles bem representam.

Mas, apesar do valor que eles representam, e já imaginaram uma greve de paralisação deste pessoal? é voz corrente no seio destes a pouca participação política quando pleiteam através de seus sindicatos representativos melhorias salariais, equiparações salariais.

Da PEC 111 (Proposta de Emenda à Constituição) a Emenda Constitucional nº 079/2014, e da Emenda Constitucional nº 079/2014 a Medida Provisória nº 660, tanto os servidores como cada sindicato que os representa vem reiteradas vezes solicitando, para não dizer implorando apoio político parlamentar. O assunto em pauta não é somente do interesse parlamentar da Câmara Federal e do Senado Federal. Ele deve ser também do interesse da Assembléia Legislativa e da vereança tucuju uma vez que servidores do município assim como os denominados 1.050 e 992 almejam transposição aos quadros da União Federal, o que com certeza acarretará economia de receita municipal e mais arrecadação de impostos, principalmente o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias, Bens e Serviços). Esta importante economia de receita com pessoal para cada município sem dúvida que possibilitará melhores investimentos, por exemplo, nas áreas de saúde e educação no Amapá, Roraima e Rondônia.

No caso dos federais à disposição do Estado do Amapá, prestadores de serviços à sua região, o pleito destes, mais do que justo, é pela equiparação salarial, ou seja, melhores e mais dignos vencimentos que outros servidores de outras unidades federativas já recebem a muito tempo, como os da capital federal, por exemplo, reconhecidos e bem pagos pela União.


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