Cidades

Ministra anuncia R$ 187,7 bilhões para Plano Agrícola 2015-201

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, anunciou na terça-feira (2), durante cerimônia no Palácio do Planalto, a liberação de R$ 187,7 bilhões para o Plano Agrícola e Pecuário do período 2015-2016. O valor é cerca de 20% superior ao da safra passada, quando foram liberados R$ 156,1 bilhões aos produtores rurais.

Iniciativa federal disponibiliza crédito para produção de alimentos



 

A solenidade na qual foi divulgado o valor do crédito ao segmento rural contou com a presença da presidente Dilma Rousseff, do vice Michel Temer, e de outros integrantes do primeiro escalão e do Legislativo.

A iniciativa federal abre crédito para agricultores de todo o país investirem na produção de alimentos e insumos. O dinheiro pode ser usado, por exemplo, para a compra de equipamentos agrícolas e para o melhoramento da infraestrutura nas propriedades rurais.

Esses recursos são disponibilizados pelo governo para auxiliar no custeio, investimento e comercialização do setor agropecuário. De acordo com o Ministério da Agricultura, desses R$ 187,7 bilhões, R$ 149,5 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização e R$ 38,2 bilhões a investimentos.

De acordo com o Ministério da Agricultura, as taxas de juros para os médios produtores ficarão em 7,75% ao ano (para custeio) e 7,5% ao ano (para investimento). Segundo a pasta, no caso dos empréstimos de custeio para agricultura empresarial, a taxa definida do Plano Agrícola ficou em 8,75% ao ano, enquanto os demais programas de investimento terão taxas de 7% a 8,75% ao ano.

A presidente Dilma citou os valores anunciados pela ministra Kátia Abreu e afirmou que os recursos farão com que a produção no Brasil cresça e forneça alimentos com qualidade e preço adequado aos mercados interno e externo. Na avaliação dela, as taxas de juros anunciadas não comprometerão a capacidade de pagamento dos produtores.

Em sua fala, Dilma disse também que o governo “persistirá” na estratégia de criar a “classe média rural forte”, com base na produção competitiva e sustentável. “E investir na agropecuária brasileira é um ótimo negócio e, por isso, o governo confere a partir de amanhã [quarta] importância ao financiamento deste setor tal como em anos anteriores. Tenho certeza de que nossos produtores continuarão respondendo a este país com mais produção de alimentos para a população e mais emprego, mais riqueza”, disse.


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