Cidades

Réus da Lava Jato arrolam ministro da Justiça como testemunha

André Vargas e Luiz Argôlo pedem que José Eduardo Cardozo seja ouvido



 

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi arrolado como testemunha de defesa de dois ex-deputados acusados de crimes descobertos pela Operação Lava Jato. As defesas de André Vargas, que pertencia ao Partido dos Trabalhadores (PT), e de João Luiz Argôlo – que está afastado do Solidariedade (SD) – pediram para que a Justiça Federal interrogue o ministro em audiências de defesa.

Além de Cardozo, as defesas dos ex-parlamentares presos na Lava Jato também arrolaram como testemunhas deputados federais com mandato e outro ex-deputado. O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos na primeira instância, ainda deve analisar os pedidos antes de marcar as audiências – ele pode pedir explicações aos réus antes de autorizar as oitivas.

Dentre os arrolados por Luiz Argôlo também está o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP). Já a defesa de Pedro Corrêa arrolou os deputados Guilherme Mussi Ferreira (PP-SP), José Otávio Germano (PP-RS), Nelson Meurer (PP-PR), Waldir Maranhão Cardoso (PP-MA), e o ex-deputado federal José Cleonâncio da Fonseca (PP-SE).

Já no rol de testemunhas de André Vargas também está Nedson Micheleti, ex-prefeito de Londrina (PR). Micheleti foi prefeito da cidade em que Vargas afirma ter conhecido o doleiro Alberto Youssef entre os anos de 2001 e 2008.


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