Wellington Silva
Quem somos e o que somos? Estamos só no Universo?
Desde tempos imemoriais, no começo da Primeira Era do homem primitivo na Terra, em seu princípio racional evolutivo, que ele sempre contemplou o Universo e indagou:
Quem Somos? O que Somos? Estamos sós no Universo? O que há lá fora?
Vem de eras imemoriais a crença de que o Sagrado está no Céu, lá longe, no firmamento, a nos observar… Século XXI, na contagem a partir da Era Cristã, tecnologias, mundo globalizado, e a mesma pergunta: Quem Somos e O Que Somos?
Um maçom buscador dá sua visão:
– Somos Filhos da Luz
E de onde vindes?
– De uma Loja de São João Justa e Perfeita
Para onde vais?
– Caminhando e evoluindo, em busca da Luz, na Gloriosa Escada de Jacó.
Um católico assim poderá dizer:
– Bom, Somos Filhos de Deus, por intercessão de Jesus e da Virgem Maria. Somos a imagem e semelhança de Deus. Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida, para se chegar a Deus. Céu ou purgatório aguarda cada um de nós, segundo as nossas obras.
O protestante assim poderá opinar:
– Somos Filhos de Deus, por intercessão de Jesus, para nossa Glória. Ele é o Caminho. Somos a imagem e semelhança de Deus. A Bíblia Sagrada é o nosso Guia e nossa Salvação.
O budista assim dirá:
– Somos buscadores da Luz, da Paz Interior. Nosso destino final é o cumprimento do karma de nossa vida passada com o presente.
O judeu assim poderá se manifestar:
– Somos Filhos do Criador, que deixou seu legado a Moisés e aos Profetas, para que os homens na Terra sigam o Caminho. A Terra Prometida depende de nós.
O muçulmano poderá dizer:
Somos Filhos de Alá. Ele é o Caminho e Senhor do Mundo. Nosso destino é traçado e pode ser mudado através de nossa Fé em Alá, em busca do Paraíso Celeste.
O espírita assim dirá:
Todos somos Filhos de Deus. Somos produto de vidas anteriores. Céu e inferno é o livre arbítrio de cada um segundo a sua obra e reencarnações.
Quero chamar a atenção aqui é como as formas mudam um pouco, de uma para outra, e como o objetivo é sempre o mesmo: A busca da Luz. A página 73, da antológica obra Os Exilados de Capela, de Edgard Armond, com mais de 300 mil exemplares vendidos, em sua 4ª edição, 5ª reimpressão (fevereiro/2014), narra sobre a tradição religiosa dos hindus. H.P. Blavatsky, na parte divulgada ao Ocidente, revela:
– Seres gloriosos, aos quais seu aspecto brilhante valeu o título de Filhos do Fogo, constituem uma Ordem Sublime entre os Filhos de Manas. Eles tomaram sua habitação sobre a Terra como instrutores divinos da jovem humanidade.”
“O Céu é meu pai, ele me engendrou. Tenho por família toda essa companhia celeste. Minha mãe é a grande Terra. A parte mais alta de sua superfície é sua matriz; o Pai fecunda o seio daquela que é sua esposa e sua filha.”
Eis o que cantava, há milhares de anos atrás, diante de um altar de terra em que queimava um fogo de ervas secas, o poeta védico. Anterior e superior a Terra é o tipo Divino do homem; celeste é a origem de sua alma (Os Grandes Iniciados, Édouard Schuré, página 28, As Raças Humanas e As Origens da Religião.)
Mas a pergunta atual que não quer calar é a seguinte:
Estamos sós no Universo, mesmo e apesar de todos os sinais deixados pelas mais inteligentes civilizações? As referências que os sumérios, egípcios, gregos, olmecas, maias e astecas fizeram ao celeste e ao espacial são históricas informações que não devem ser levadas a sério? Há muitas moradas na casa de meu Pai? O que você entende por isso? O Plano de Deus? Céu e inferno? Planos Superiores e inferiores? Mundos Superiores e inferiores? Pesquisadores e cientistas continuam buscando respostas. E a resposta está lá fora, no espaço? Porque boa parte da história arqueológica e antropológica é permeada de referências ao celeste e ao espacial? O que dizem os milhares de desenhos rupestres espalhados pelo mundo, à escrita cuneiforme suméria, os hieróglifos egípcios, os mistérios gregos e as mensagens olmecas, maias e astecas? Há muitas moradas na casa de meu Pai? Estamos sós no Universo?
Out there, lá fora…