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Eleição limpa, sonho de todos

Mudou a estratégia de votar, mas permaneceu o hábito de não enxergar que o país tem muito ainda para prosperar em relação às distâncias das perniciosas bravatas e dos urros sinceros dos vitoriosos.


A eleição de 2 de outubro foi recebida com grau de excelência, tanto no lado da Justiça Eleitoral, cobrando lisura dos milhares de candidatos na busca de vaga na política nacional, e também no comportamento dos candidatos que foram forçados a obedecer regras da nova legislação. Mas se o modo de agir dos postulantes às prefeituras e às vereanças corresponderam a ponto de ser saudada com brilho, tem-se a lamentar os vícios dos velhos costumes com a certeza de que a partir da conscientização o Brasil possa trilhar novo caminho, sem violência, desemprego e com um povo feliz, principalmente educado.

Mudou a estratégia de votar, mas permaneceu o hábito de não enxergar que o país tem muito ainda para prosperar em relação às distâncias das perniciosas bravatas e dos urros sinceros dos vitoriosos. Exemplo ruim foi dado pelo novo prefeito de São Paulo, João Dória, que, aparentemente desligado da enorme missão que tem para manter o bom padrão da primeira cidade do país, lançou num arroubo de alegria até inoportuna, Geraldo Alckmin à Presidência da República, em 2018.

O momento era de alegria, mas também de reflexões, face o tamanho do desafio e, ao invés de pregar a concórdia, lançou aquelas sementes tão conhecidas de todos e que por esse modelo o país está pagando uma dívida imensa. O direito das pessoas anunciar o nome de um futuro candidato à Presidência da República é certo mas, prioritariamente, entende-se que o momento dispensava preferência pessoal ou partidária, restando saber se o nome citado possa ser aquele que o país espera para tocar pra frente reformas nas áreas política, trabalhista, previdenciária, prisional e outras que impedem o povo de se sentir dono de seu próprio país. Com anúncio como esse voltou-se à velha mania tão vilmente condenada.

O debate antecipado vai se tornar acirrado, porque o ideal na corrida eleitoral é o de filtrar os mais sadios, moralmente, para desempenhar as tarefas com zelo e conhecimento.

Em mais dois anos, 2018, espera-se que esse seja o legado do bom aprendizado, pois não basta aos políticos seguirem as regras, mas praticá-las com a consciência do dever na mudança do conceito pejorativo na política e na administração pública, objetivo que serve em conjunto para todos e, sobretudo, para o equilíbrio da sociedade que com o voto confia que está fazendo o melhor, não para ele, mas para todos.

A eleição de 2 de outubro teve um começo com novo papel importante, não só por parte do eleitor, que o faz na boa fé, mas dos políticos em geral, que vivem agora sob os olhares da Internet que ajuda no propósito das pessoas avaliarem promessas vãs e desejos ocultos.


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