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O mensageiro do apocalipse

Durante a campanha eleitoral, amplamente transmitida pela TV, Hillary Clinton procurou abordar assuntos, tanto do interesse dos Estados Unidos


Ruy Guarany – Jornalista
Articulista

Nunca uma eleição para Presidente dos Estados Unidos causou tanta repercussão como a que ocorreu nessa terça feira, que elegeu o bilionário Donald Trump, do Partido Republicano, como substituto do presidente Barack Obama, do Partido Democrata. A batalha eleitoral começou muito antes, com a realização das eleições primárias, visando a conquista do número de delegados suficiente para o registro de candidaturas. Entre os postulantes ao cargo de Presidente da maior potência do mundo, saíram vencedores Donald Trump, pelo Partido Republicano, e Hillary Clinton, do Democrata.

Durante a campanha eleitoral, amplamente transmitida pela TV, Hillary Clinton procurou abordar assuntos, tanto do interesse dos Estados Unidos, quanto de outros países aliados, prometendo estreitar ainda mais as relações diplomáticas e comerciais. Adotando postura diferente, Trump prometeu um país para os americanos, a construção de uma muralha, dividindo o México, impedir a entrada de muçulmanos, restrições aos latinos e outras coisas mais recebidas com reserva e apreensão em vários países. Isso fez com que as pesquisas apontassem Hillary como vencedora da disputa.

Um país onde não existe Justiça Eleitoral, título de eleitor e voto obrigatório, e a campanha só termina quando começa a votação, torna-se difícil prever quem vai vencer quando dois candidatos chegam empatados, como aconteceu entre a candidata do Democrata e o candidato republicano. Hillary Clinton conquistou a maioria do voto popular, mas para ser consagrada como presidente precisaria conquistar 270 delegados, e só conseguiu 215.

A partir de janeiro de 2017, quando Trump assumirá o governo dos Estados Unidos, o mundo voltará suas atenções para o que poderá acontecer na maior potência mundial. Caso Trump dê cumprimento a tudo o que prometeu, restará pedir a Deus para que ele não chegue ao ponto de apertar o botão vermelho, protegido a sete chaves, na Casa Branca. De efeito nuclear devastador, poderá transformar o planeta em bola de cinzas.


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