Esportes

Nico Rosberg e suas boas razões para se retirar da Fórmula 1 após único título

Alemão anuncia que se aposenta da F1, com efeito imediato, surpreendendo mundo da F1.


Escalar o Himalaia, o monte Everest, por exemplo, com seus 8.848 metros de altura, exige uma condição física natural privilegiada, longa e científica preparação em todas as áreas exigidas pelo desafio extremo e uma determinação leonina. Mesmo assim não há nenhuma garantia de sucesso. Nico Rosberg, quando dispôs de todos esses elementos favoráveis, em 2014 e 2015, não conseguiu. E não foi por falta de dedicação.

Nesta temporada, contudo, esse piloto alemão de 31 anos identificou com precisão o que lhe faltou nos dois últimos anos, preparou-se com afinco raro para a terceira tentativa, investiu até a última gota de energia e quando já não tinha mais forças para seguir adiante sentiu o gostinho de ter atingido o topo da montanha mais alta do mundo. Conquistou o seu primeiro título mundial. Uma proeza.

No Circuito Yas Marina, em Abu Dhabi, domingo, não conseguia sequer expressar-se direito aos jornalistas, logo em seguida à cerimônia do pódio, tal sua exaustão. O segundo lugar na etapa de encerramento do mais longo campeonato da história, 21 provas, lhe garantiu o sucesso na escalada do Everest.

É provável que vencer o companheiro de Mercedes, Lewis Hamilton, mais talentoso, com o mesmo carro, é tão difícil que Rosberg deve estar ainda se sentindo como se tivesse escalado, na realidade, o K2, também no Himalaia, a segunda montanha mais alta do mundo, 8.611 metros, mas bem mais difícil que o Everest, pois a cada quatro candidatos dentre os raros que a desafiam um morre.


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