Cidades

Ponte será determinante para aquecimento da ZFV

Além de melhorar o escoamento das produções agrícola, artesanal e extrativista do município de Mazagão e do Sul do Estado


Um novo corredor econômico deverá se formar a partir da liberação para trânsito na Ponte da Integração Washington Elias dos Santos, no Rio Matapi. A estrutura será oficialmente entregue na próxima segunda-feira, 12.

Além de melhorar o escoamento das produções agrícola, artesanal e extrativista do município de Mazagão e do Sul do Estado, a ponte vai permitir um serviço fundamental para o desenvolvimento econômico do Amapá: o transporte de matéria-prima para as indústrias da Zona Franca Verde (ZFV) de Macapá e Santana.

Segundo o vice-presidente da Agência Amapá de Desenvolvimento Econômico, Joselito Abrantes, 20 empresas que atuarão nos moldes da ZFV e da Área de Livre Comércio de Macapá e Santana (ALCMS), serão beneficiadas por este corredor de transportes. Elas estão em fase de instalação em uma área que fica localizada no distrito do Coração, na Zona Oeste da capital, no entorno do Distrito Industrial.

O empreendimento do empresário Irã Borges será um dos beneficiados pela nova estrutura. Ele pretende instalar uma indústria para processamento de castanha do brasil. A fábrica foi projetada para descascamento e empacotamento a vácuo. A fruta também será transformada em farinha e azeite de castanha. A fábrica terá capacidade para beneficiar 48 mil kg de castanha por mês.

Segundo Borges, a matéria-prima para sua indústria vem do Sul do Estado, dos municípios de Laranjal e Vitória do Jari. A Ponte da Integração será o elo final da rota de escoamento da castanha.

“Atualmente produzo em uma cooperativa no sul do Estado, mas produzo pouco. Com a indústria, poderei produzir os derivados da castanha em alta escala e gerar muitos empregos”, prevê o empresário.

O vice-presidente da Agência Amapá também prevê que a estrutura da ponte vai favorecer as exportações pelo Porto de Santana. Para isso, será primordial a duplicação da Rodovia Duca Serra, que interliga o Distrito Industrial à orla santanense. As obras da via estão em curso.

“A ponte vai dinamizar o escoamento de matéria prima. Isso fará surgir outros empreendimentos em função desta atividade econômica de transporte, como alimentação, hospedagem e abastecimento, por exemplo”, analisou Abrantes.


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