Política

Randolfe diz que instituições brasileiras estão passíveis de rebelião popular

Senador pelo Amapá condena decisão do STF de manter Renan presidente do Congresso Nacional, acusando-o de flagrantemente desrespeitar a Constituição.


O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse na manhã desta sexta-feira, 9, que existe um risco de forte insurreição popular contra as instituições brasileiras com a decisão do STF de manter o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) no cargo de presidente do Congresso Nacional.

Randolfe falou no programa LuizMeloEntrevista (Rádio Diário FM 90,9). Ele estava indignado com o STF. Disse que a decisão foi esdrúxula. “No futuro será ensinado que pela primeira vez na história do país o STF tomou a decisão de excluir o Congresso Nacional da linha sucessória da Presidência da República”, esbravejou o parlamentar.

O senador registrou que como professor de direito constitucional, que é, ensina aos seus alunos que no STF as decisões não são negociadas politicamente, mas que agora não tem mais o que falar a eles, a respeito desse assunto.

“A decisão foi claramente negociada. Não temos mais instituições fortes no país, e agora existe um risco forte de insurreição contra elas”, anteviu Randolfe Rodrigues, considerando que a permanência de Renan aponta dois fatos danosos à estabilidade do ordenamento jurídico nacional: desrespeito à decisão judicial e esfacelamento da Constituição.

Para Randolfe, apesar de tudo, uma intervenção militar no país não representa a maioria do pensamento do povo brasileiro. O senador anteviu que uma saída seria o que ele já está providenciando: uma Proposta de Emenda à Constituição que impede a escolha do Presidente da República por um Colégio Eleitoral, no caso de vacância no cargo.

O parlamentar antevê que Michel Temer não se sustentará como Presidente, por conta da sua fragilidade no cargo. A PEC ora elaborada por Randolfe Rodrigues estabelece a realização de eleições diretas com a Presidência da República vaga.


Deixe seu comentário


Publicidade