Política

Randolfe pedirá criação de comissão para investigar morte de Teori

Segundo a notícia, o pedido de Randolfe será feito ainda durante o recesso parlamentar. Para ele, a investigação deve ser feita de forma independente e rápida.


Plenário do Senado durante sessão não deliberativa. Em discurso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Foto: Ana Volpe/Agência Senado

O site do Senado da República publicou nessa sexta-feira, 20, que o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pedirá a criação de uma comissão mista para investigar a causa da queda do avião que matou o ministro do STF, Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato, em Paraty (RJ), nessa quinta-feira, 19.

Segundo a notícia, o pedido de Randolfe será feito ainda durante o recesso parlamentar. Para ele, a investigação deve ser feita de forma independente e rápida.

Em entrevista na Rádio Diário FM, anteontem, Randolfe disse que providenciaria o pedido ainda naquele dia, mas não deu tempo pra elaborar o documento.

Para o senador, a sociedade brasileira deve ficar bem atenta, porque com a morte do ministro, argumentou, a Operação Lava Jato, que poderá vir a ser uma virada de página da história brasileira, está ameaçada.

Em nenhum momento da entrevista Randolfe Rodrigues falou suspeitar que o acidente que vitimou Teori Zavascki foi criminoso, sse achar estranho que no dia 3 de janeiro a base de dados do avião que caiu com o ministro tenha sido acessado mais de mil vezes na internet.

“Ainda hoje estamos protocolando o pedido de investigação; a Polícia Federal já investiga, mas nós do Senado também temos que investigar”, disse Randolfe Rodrigues.

Para o senador, o STF não tem quadro, no momento, para substituir com competência e discrição a relatoria da Operação Lava Jato.

Randolfe também manifestou a esperança de que o presidente Michel Temer se abstenha de indicar o substituto de Teori Zavascki, deixando a incumbência para quem sucedê-lo na Presidência da República. E também que a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, redistribua a relatoria da Lava Jato entre os outros nove ministros da corte.


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