Cidades

Municípios do estado do Amapá estão com recomendação da vacina contra febre amarela

De acordo com Carla Domingues, para quem não tomou as doses na infância, a orientação é de uma dose da vacina e outra de reforço, dez anos depois da primeira.


Todos os 16 municípios do estado do Amapá estão com recomendação da vacina contra a febre amarela. A informação consta no site do Ministério de Saúde, alertando que a recomendação de vacinação para o restante do país continua a mesma.

Ou seja, toda pessoa que reside em áreas com recomendação da vacina contra febre amarela e pessoas que vão viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata dentro dessas áreas, deve se imunizar. Os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Rio de Janeiro estão fora da área de recomendação para a vacina.

Em entrevista ao Blog da Saúde, a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, esclareceu que não há mudança no esquema vacinal da febre amarela. A estratégia de duas doses, adotada no Brasil, é segura e garante proteção durante toda a vida. A população que não vive na área de recomendação ou não vai se dirigir a essas áreas não precisa buscar a vacinação neste momento.

Para turistas que forem se dirigir a uma área com recomendação de vacina – tanto estrangeiros quanto brasileiros – e que não completaram o esquema de duas doses, a recomendação é que seja vacinado pelo menos dez dias antes da viagem, que é o tempo que a vacina leva para criar anticorpos e a pessoa estar devidamente protegida. Quem tomou a primeira dose há menos de dez anos não precisa adiantar o reforço.

O Ministério da Saúde confirma que distribuiu, no mês de janeiro, 650 mil doses da vacina de febre amarela para todo o país, como parte da rotina de abastecimento do Calendário Nacional de Vacinação.

Em 2016, assegura o ministério, o total distribuído foi de mais de 16 milhões de doses de vacina. A vacina é altamente eficaz e segura para o uso, a partir dos nove meses de idade, em residentes e viajantes a áreas endêmicas ou, a partir de seis meses de idade, em situações de surto da doença.


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