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Amapá teve saldo positivo em relação a 2015, diz Caged

O desempenho no ano, no entanto, foi melhor que o verificado em 2015. Em 2016, o saldo foi de -3.862; em 2015 foi de -4.941.


Em 2016, o estado do Amapá teve saldo negativo no número de empregos formais, apontam dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) anunciados no final da semana passada. O desempenho no ano, no entanto, foi melhor que o verificado em 2015. Em 2016, o saldo foi de -3.862; em 2015 foi de -4.941.

Apesar dos números ainda serem negativos, a comparação já mostra uma diminuição significativa no fechamento de vagas. A crise começou a perder fôlego em abril de 2016, quando o país registrava o pico de vagas fechadas em um período de 12 meses. Mas esse número começou a cair mês a mês. Em dezembro de 2016, o Amapá registrou 1.317 admissões e 1.677 desligamentos, um saldo de -360 (variação relativa -0,51%).

De acordo com CAGED, o estoque de emprego formal no Brasil apresentou queda em dezembro de 2016. Aredução foi de -462.366 postos de trabalho, equivalente à variação negativa de -1,19% em relação ao estoque do mês anterior. Esse resultado originou-se de 869.439 admissões e de 1.331.805 desligamentos. Comparando-se com dez/2015                           (-596.208), verifica-se que a queda neste mês foi inferior em 22,4%.

No acumulado do ano, cujos resultados coincidem com o período dos últimos doze meses, o saldo foi negativo, totalizando a eliminação de -1.321.994 postos de trabalho, o equivalente a uma  variação negativa de -3,33% no estoque de empregos formais do país.

Em 2016, o salário médio de admissão sofreu uma queda real de -1,09% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de R$ 1.389,19, em 2015, para R$ 1.374,12, em 2016, tomando como referência o INPC/IBGE médio de janeiro a dezembro de 2015. Em 2015, a perda real foi um pouco mais elevada, da ordem de 1,64%.

A média dos salários de admissão dos homens decaiu em -2,43%, percentual bem superior à redução da média verificada entre as mulheres, em torno de -0,99%. Estas quedas foram mais acentuadas em 2016 se comparadas às de 2015, respectivamente, -2,28% e -0,34%. Após dois anos sucessivos de redução mais acentuada dos salários de admissão masculino, a média salarial da mulher passou a representar 89,24% da média salarial do homem.

O salário médio de admissão decaiu em todas as regiões do país, com destaque para as regiões Sudeste (-2,36%) e Norte  (-2,33%). Entre as 27 Unidades da Federação, pode-se constatar que alguns estados apresentaram ganhos reais de salário: Amazonas (1,34%), Roraima (1,25%), Piauí (0,43%) e Mato Grosso do Sul (0.,47%). As maiores perdas reais ocorreram nos estados do Amapá (-5,70%), Santa Catarina (-5,50%), Paraná (-5,43%) e Rio Grande do Sul (-5,14%).

Nos últimos cinco anos, período de 2012 a 2016, os salários médios de admissão apresentaram um aumento real de apenas 0,74%, passando de R$, 1.364,05, em 2012, para R$ 1.374,12, em 2016. Nesse período, a média salarial de admissão do homem sofreu uma perda de -0,37% e a da mulher apresentou um ganho de 3,27%.


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