Osmar Júnior

Para os olhos dos homens e para os olhos de Deus


Somos uma coleção de alter egos, talvez até tenhamos influência sobre outra dimensão, e esta dimensão tenha influencia sobre nós, mais não podemos furar a membrana entre um universo e outro, isso seria o fim, a física quântica tem as leis subatômicas começando a serem descobertas, e realmente só em forma de energia talvez possamos ir a universos paralelos.

A mente cientifica busca clarear esse mistério, e a artística também, uma precisa usar a tecnologia, a outra o espirito, ou seja a energia.

Na musica Avorray, de Zé Ramalho, ele fala sobre como acessa e vê o avô Raimundo, ou o mundo que o avô viveu através do ” amanita matutina” ( o cogumelo ) , isso é alucinação, ou seja o mundo paralelo pode ser uma cortina transparente ao redor , assim como o mundo futuro, ambos estão lá, dentro e fora da mente, inclusive o mundo passado, algo que você já viveu e só é possível ver através de filme ou fotografia, só não é possível ver a pré história, mais ela esta lá também, e quem sabe já inventamos a maquina do tempo, tudo se desvanece em milésimos de segundos, somos metamorfose ambulantes.

Quando meu médico curiosamente me perguntou sobre a sinestesia musical, propriedade que tem alguns indivíduos de ver cores em notas musicais, falei a ele que pode acontecer “também” sobre efeitos alucinógenos, ele retrucou dizendo que isso é outra coisa. Talvez essa coisa interesse muito a artistas complexos, mais é um caminho arriscado, muito perigoso, abrir portas na mente pode levar a morte.

A religião, já sabemos, trata de um universo dimensional o tempo todo, a ciência tenta desvendar esse mistério, e a arte afirma e brinca com ele, dando forma a matérias invisíveis como o som por exemplo.

Existe uma diferença entre artistas e animadores, e isso é ciência, um artista pode desenvolver símbolos no lugar de sentimentos por exemplo, como na numerologia, onde os números podem significar elementos como a mulher, a terra, Cristo, a filosofia, a inteligencia cósmica etc… uma espécie de altismo ou sinestesia, onde poemas são padrões, imagens geométricas, paisagens, sentimentos… isso nos leva a ter respeito por todo tipo de possibilidades, como a palavra que diz “…as coisas encobertas pertencem ao senhor nosso Deus, e as reveladas pertencem a nós e nossos filhos…”( Deuteronômio 29:29).

Agora a ciência começa a querer ver esses mundos através da física e da tecnologia, pode ser perigoso como no acelerador de partículas de Stanford, pois estão tentando colidir partículas para simular o big-bang.

Mais o assunto é a mente da arte que procura vislumbrar e traduzir de forma simples a criação.

Tudo é ilusório , mais se materializa a partir da inspiração, da produção , e dos elementos da natureza na terra, quanto a outros seres e seus elementos, Deus o sabe.

Bom domingo