Cleber Barbosa

Prioridade


A Capitania dos Portos está intensificando a fiscalização nessa época de fortes chuvas na Amazônia. Iniciativa vem em boa hora, afinal as viagens de barco ficam muito mais arriscadas em dias com mau tempo. Segurança aquaviária é um dos papéis desta Força.

Inversão
Trecho da Avenida das Bacabas, no bairro Açaí, zona norte de Macapá, é simplesmente intrafegável em dias de chuva – quase todo dia. É que começaram uma obra de drenagem na via, que recentemente foi asfaltada. Entendeu, né? Sim, inverteram a ordem.

Luz
Ainda ali na saída de Macapá está muito bonita a obra de duplicação do trecho urbano da BR 210, com pistas laterais, sinalização e guard-rail. O problema é a falta de iluminação pública, risco iminente ao pedestre.

Destaque
Associados do Jeep Clube de Macapá terão a honrosa missão de representar o motorista brasileiro na inauguração da ponte binacional de Oiapoque. Na verdade, eles, vira e mexe, estão lá pela fronteira.

Capacitação
Por falar na ponte, autoridades brasileiras e francesas já repetiram à exaustão treinamento sobre triagem de veículos e pessoas. Até mesmo emergências como acidentes e incêndios já foram simulados na divisa.

Tempos
Professora universitária e jornalista, Claudia Bardall diz que o avanço da internet poderá aposentar velhos sistemas de transmissão de rádio. “Daqui a uns tempos as rádios e até as tvs estarão todas na internet”, diz.

Opinião
Um dos mais conceituados técnicos em meio ambiente do Amapá, Antônio Carlos Farias, esteve no rádio no fim de semana falando sobre esse valioso tema, suscitando muita interação. Sobre o assoreamento de nossos rios, aponta a falta de planejamento de empreendedores e poder público como ‘calo’.

Senão
Para Farias, que é biólogo e pesquisador ambiental, não é o búfalo o vilão da história, como se desenha. “Ele é um animal, não tem nada a ver com isso”, diz ele, transferindo a responsabilidade para pecuaristas que não tiveram a preocupação com o devido manejo. “Ainda existem os danos das hidrelétricas”, diz.

Explicação
Ainda sob a ótica de Antônio Farias, no caso específico do rio Araguari, ele perdeu vazão com as três barragens construídas pelo homem. “Ele está perdendo a briga com o Amazonas, que transporta muitos sedimentos que estão ficando no fundo, provocando o assoreamento”.