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Pivô de confusão na final do Sub-17, Paulo Primavera assume erro e prevê punição no TJD da FAF

O treinador, de 45 anos, admitiu que errou ao invadir o gramado durante a partida, mas afirmou que em nenhum momento pensou em agredir os jogadores adversários, que são menores de idade.


Alguns dias após a confusão generalizada que aconteceu na final do Campeonato Amapaense Sub-17 entre Baré e Ypiranga, Paulo Primavera, técnico do Baré, resolveu quebrar o silêncio e falar sobre a confusão que envolveu jogadores e comissão técnica, parando a partida. A briga começou após o comandante invadir o campo, segundo ele, para ajudar o filho que estaria sendo agredido.

O treinador, de 45 anos, admitiu que errou ao invadir o gramado durante a partida, mas afirmou que em nenhum momento pensou em agredir os jogadores adversários, que são menores de idade.

Segundo Primavera, a confusão iniciou após um zagueiro do Ypiranga ter chutado o meia Bruno Yan, de 15 anos, que é filho do treinador. O comandante do time amador reiterou que não agrediu nenhum jogador e disse que não esperava ser atacado com socos e pontapés.

“Ele [Bruno Yan] agiu errado e acabou se desentendendo com um jogador do Ypiranga. Não vou passar a mão na cabeça dele por ser meu filho, mas o jogador deu um chute nele, nessa hora eu perdi a cabeça e agi como qualquer outro pai agiria em uma situação dessas. Eu errei por ter entrado em campo, peço desculpas, mas não agredi nenhum atleta como falaram, pelo contrário, fui agredido” contou Primavera.

Na confusão, o treinador do Baré acabou fraturando um osso da mão esquerda e quebrou um óculos de grau. Ele conta que fez Boletim de Ocorrência (B.O), corpo de delito e diz ter ficado surpreso com a agressão vinda por membros da comissão técnica e de jogadores.

“Eu quebrei um osso da mão e um óculos de grau. Eles [jogadores] não precisavam fazer isso” disse o treinador.


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