Cidades

Greve geral é fraca em Macapá

Em todos os setores adesão é pouca.


Douglas Lima

Da Editoria

A greve geral em Macapá, pelo menos nas primeiras horas da manhã, foi fraca. A cidade acordou como se fosse num dia normal, contrariando a expectativa de pouco movimento, com todos os segmentos de trabalhadores parados contra as medidas do governo federal que afetam sobremaneira os interesses da Nação, principalmente dos menos favorecidos, atingindo principalmente o operariado e os aposentados.

Desfazendo a promessa de que os ônibus só começariam a circular a partir das 8h, algumas linhas amanheceram funcionando normalmente. Em alguns pontos, porém, muita gente ficou muito tempo nas paradas, esperando o coletivo que realmente só apareceu às 8h ou pouco depois.

A Universidade do Estado do Amapá (Ueap) parou. Ninguém entrou na instituição com os portões fechados. Na frente, sobre a calçada, um grupo de manifestantes que não chegava a 30 pessoas.


A Praça da Bandeira, para onde foi programada a principal concentração do movimento, pouca gente recebeu, pelo menos até às 9h. Um carro som, tocando ‘Pra não dizer que não falei de flores’, sucesso de Geraldo Vandré num dos períodos do governo militar brasileiro, era o que mais chamava a atenção no logradouro.

O comércio funciona praticamente em sua totalidade, as escolas particulares, também. A rede pública de ensino tem pouquíssimas escolas funcionando. O setor da educação, aliás, é um dos que mais marcam presença na greve geral.


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