Cidades

Conselho de Cultura apura corrupção eleitoral na eleição de conselheiros

Urna manual teria sido “emprenhada” com mais de 60 votos. Enquanto recurso não é julgado, colegiado fica com 15 membros, sendo 8 indicados pelo governador


O presidente do Conselho Estadual de Cultura, Porfírio Popó, revelou na manhã desta segunda-feira em primeira mão no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9), que a eleição do conselheiro do segmento afrodescendente está sub judice por conta de recurso apresentado em função do “emprenhamento” da urna manual com mais de 60 votos. Segundo ele, o relatório da urna registrou 90 votos, mas a urna teve um total de 151 votos.

“Ao término da votação um candidato do segmento afrodescendente entrou com recurso alegando corrupção no processo eleitoral; essa denúncia vai ser avaliada pelo conselho e em seguida será encaminhada para a PGE (Procuradoria Geral do Estado). Embora esse segmento (de afrodescendentes) tenha criado problemas desde a instalação da comissão eleitoral, na realidade o relatório mostrou que o caderno do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) veio com 183 nomes, sendo que 151 votaram, mas só 90 assinaram o caderno’, estando a urna ‘emprenhada’ com mais de 60 votos”, admitiu.

Conforme explicou Popó, até a posse, com a inclusão dos 8 titulares e 2 suplentes representantes da sociedade civil que serão nomeados pelo governador Waldez Góes (PDT), o Conselho de Cultura funcionará sem o titular do segmento afrodescendente, que será substituído por um suplente até o julgamento do recurso:

– No total são 8 conselheiros eleitos e outros 8 nomeados pelo governo, além de 4 suplente; temos agora 7 titulares, porque um está sub judicice, e 1 suplente, sendo que este vai votar pra para a escolha do presidente, juntamente com os 8 da sociedade civil que vão ser nomeados pelo governador através de decreto, de sua livre escolha e confiança, e que tenham efetiva participação no processo cultural do estado”, explicou o presidente.

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