Palestrante diz que “condutas são para salvar vidas, não para punir”
Workshop teve como público-alvo membros da Junta Administrativa de Recurso de Infração de órgãos de trânsito do Amapá.
Com o tema “Minhas escolhas fazem a diferença”, o movimento internacional Maio Amarelo traz uma programação repleta de ações que buscam conscientizar as pessoas em prol de um trânsito mais seguro. Com esse intuito o Departamento de Trânsito do Amapá (Detran), em parceria com o Conselho Estadual de Trânsito do Amapá, realiza um workshop voltado para membros de Junta Administrativa de Recurso de Infração (Jari) de órgãos de trânsito do Amapá.
A Jari é o órgão responsável pelo julgamento de recursos interpostos contra penalidades – como multas – aplicadas a condutores pelos órgãos e entidades de trânsito. Cada órgão que atua na área, como Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Detran, deve ter uma junta.
O policial rodoviário federal Aldo Balieiro apresentou uma palestra na qual destacou a necessidade de realizar um alinhamento entre todas as juntas em nível estadual. Balieiro explicou aos participantes como devem proceder juridicamente quanto à apresentação de defesa de infrações. “Os membros da junta precisam se informar e estar conscientes de seu papel no trânsito, não apenas como julgadores, mas como cidadãos”, afirmou. Balieiro ressaltou ainda que penalidades, como as multas, têm como principal objetivo evitar acidentes de trânsito. “Condutas são para salvar vidas e não para punir”, enfatizou.
O workshop se estendeu até sexta-feira, 26, quando os assuntos abordados foram a alcoolemia, conceito que está ligado à quantidade de álcool que está presente no sangue; e a embriaguez no trânsito.
Maio Amarelo
Instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o movimento internacional atende às metas da Organização das Nações Unidas (ONU), que visam à redução de acidentes de trânsito em todos os continentes até 2020.
A campanha foi lançada no Amapá em 2014, quando foram registradas 123 mortes decorrentes de acidentes de trânsito no Estado, um número 5% maior do que o observado no ano anterior. Todavia, no ano seguinte foram registrados 102 óbitos causados por acidentes. Os dados são do Observatório de Trânsito do Estado.
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