Cidades

Classificação de aftosa no Amapá cai de alto para médio risco

Próximo passo é alcançar o status de zona livre da febre aftosa com vacinação.


O Amapá deu um importante passo para a comercialização de carne aos mercados nacional e internacional. Na última semana o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou uma instrução normativa reclassificando o Estado de alto para médio risco – com vacinação – para febre aftosa. A mudança se deu graças ao esforço do Governo do Estado na imunização do rebanho local.

A determinação da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro) no controle sanitário alcançou 95,6%, na última campanha, considerada uma meta histórica. Há anos, O Estado vinha lutando por essa mudança de status, e em um curto espaço de tempo, conseguiu comprovar ao governo federal o esforço na imunização de bovinos e bubalinos, cujo rebanho ultrapassa 325 mil cabeças.

“A compreensão dos pecuaristas foi fundamental, fizemos recentemente um inquérito de soro epidemiológico em propriedades que mostrou a negatividade da circulação do vírus, nos dando segurança para falar que estamos em risco médio da febre aftosa”, assegurou o diretor-presidente da Diagro, José Renato Ribeiro.
O próximo desafio é alcançar o status de zona livre da febre aftosa com vacinação. A alteração está prevista para ser emitida no mês de julho, com a visita da auditoria do Mapa. Estão sendo feitos alguns ajustes no protocolo do Mapa, regularizando algumas inconformidades para atender esta etapa.

A nova mudança de classificação é muito importante para a economia do Estado, possibilitando um mercado de carne, principalmente a de búfalo. “Este reconhecimento atrai investidores, plantas frigoríficas e outros. A partir desse momento, poderemos vender para o mercado nacional e futuramente para o mercado internacional, principalmente para a Guiana Francesa que nos dá porta para a Europa”, explicou o diretor-presidente.

Febre aftosa
O combate à febre aftosa é um plano nacional, em que há um grande envolvimento das esferas governamentais, privadas e sindicais do setor primário e pecuarista. O Amapá, agora, possui status de “médio risco” da doença. A mudança ocorreu através do trabalho do governo do Estado, com investimentos para combater a doença. Desde 1999 não é registrada circulação do vírus no Estado.


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