Ziulana Melo

Social


Recursos – O governo do Amapá entregou nesse sábado, 17, o recurso destinado à Quadra Junina para a realização da 10ª edição do Arraiá no Meio do Mundo, que ocorrerá de 30 de junho a 8 de julho no Sambódromo, com a apresentação dos grupos estilizados e tradicionais. As 84 quadrilhas juninas participantes, de todos os municípios do estado, receberam os cheques no valor de quatro mil reais cada uma.
O Arraiá é organizado pela Federação das Entidades Folclóricas do Amapá (Fefap). O termo de fomento beneficia as quadrilhas e garante, acima de tudo, o aquecimento da economia, com geração de emprego e renda oriundos da demanda de novos postos de trabalho necessários à produção dos adereços, alegorias e indumentárias para as apresentações dos grupos juninos nos polos em que acontecem as seletivas.

 


Clic.
O primeiro dia de evento foi marcado pela abertura Oficial da Feira do Empreendedor. O palco 1 contou com o Desfile de Moda Afro e apresentações da Banda Afro Brasil, Grupo Senzalas e show de Dudu Nobre, que encerrou a primeira noite do evento.

 

Em Destaque. Cores vibrantes, tecidos leves e muitos turbantes, essas são algumas das características da moda afro, tema de um desfile ocorrido no primeiro dia da Virada Afro.
O evento iniciou nessa sexta-feira, 16, com o objetivo de valorizar a cultura negra do Amapá em um circuito que envolve música, arte, gastronomia e moda, até neste domingo, 18 de junho.
O desfile reuniu modelos de ambos os sexos e de idades variadas, entre crianças, adolescentes e adultos. Confira alguns clics:

 


Flash.
Quem encerra a Virada Afro é o cantor baiano Tatau e a Banda Araketu. Imperdível!

 

Domingo do Senhor.
Neste domingo, 18 de junho, a partir das 16h, nos quatro barracões que festejam o Ciclo do Marabaixo, tem o ritual da derrubada dos mastros, que encerra a programação de 2017.
Às 18h os mastros são derrubados e os festeiros de 2018 são escolhidos.

Virada Afro.
Domingo, 18, é o último dia da feira e apresentações artísticas e culturais.
A partir de 16h, culinária, artesanato, artes plásticas, bijouterias, roupas e outros produtos estão disponíveis para exposição e comercialização.
Às 19h hverá shows regionais e de comunidades tradicionais. A banda Araketu encerra o evento.

Enriquecimento cultural.
O presidente da Fundação Palmares, Erivaldo Oliveira, que tem viajado por todo o país prestigiando eventos desta natureza, destacou que a Virada tem quebrado barreiras e promovido o enriquecimento cultural da nação.
“Em cada estado que realizamos este evento sentimos a força do nosso povo. Um evento que promove a cultura, mas que também fortalece a economia com geração de emprego e renda, e torna o povo negro escritor da sua própria história”, ressaltou Erivaldo

Virada.
A iniciativa é fruto de uma parceria entre governo do estado do Amapá, por meio da Secretaria Extraordinária de Políticas para Afrodescendentes (Seafro), e Fundação Cultural Palmares.
Os recursos financeiros são provenientes de emenda de R$1 milhão do deputado federal Marcos Reátegui.