Cidades

Pessoas estão obstruindo tubulação em Santana para forçar venda de água, diz Caesa

Com obstrução da tubulação, moradores do Ambrósio são obrigados a pagar por baldes de água. Polícia poderá ser acionada


A Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) está buscando alertar os usuários quanto aos prejuízos que podem ocorrer, a partir das ligações clandestinas e obstruções da rede de fornecimento de água. Na segunda-feira, 19, a equipe da gerência de Santana realizou a retirada de fios de plásticos e outros tipos de entulho que impediam a distribuição do produto no bairro do Ambrósio.

De acordo com o gerente da Caesa em Santana, Olenilson Pereira, a prática impede que outras pessoas recebam o produto e permite que os causadores do problema comercializem ilegalmente a água potável para outros moradores.

“Infelizmente é uma prática recorrente que nossa fiscalização tem buscado combater. Estamos atuando no Ambrósio com o apoio da prefeitura. É uma área que sofre constantemente sem água nas torneiras. Interligamos o sistema do bairro à estação central, e isso melhorou parcialmente, mas agora a população precisa fazer a parte dela”, explicou.

O diretor-presidente da Caesa, Valdinei Amanajás, informou que em Macapá e Santana, municípios onde se concentra a maior parte dos usuários, o corte e a notificação do desligamento serão intensificados.

“É um trabalho que já está sendo feito junto com a campanha de negociação de dívidas. Diante desse ocorrido no Ambrósio vamos aumentar a fiscalização e pedir apoio de órgãos como o Ministério Público”, declarou.

A direção da Caesa alerta que além de comprometer a rede de distribuição, as ligações clandestinas e obstruções comprometem a qualidade da água que chega às torneiras dos usuários.


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