Cidades

Chapa 31 promete unidade e gestão participativa no Sinsepeap

Nilza Amaral pede voto para a Chapa Unidade pela Educação, encabeçada pelos professores Katia Selene e Paulo Freire


A sindicalista Nilza Amaral integrante da Chapa 31 e militante ativa de movimento sindicais, apresentou na manhã desta sexta-feira (12) no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9) todos os profissionais da educação que fazem parte da Chapa, liderados pelos candidatos a presidente, Katia Silene e vice-presidente, Paulo Freire. Segundo ela, as propostas de gestão têm como carro-chefe a unidade na educação e uma gestão participativa no Sindicato dos Servidores da Educação do Amapá (Sinsepap).

“Essa chapa já é vencedora deste o pleito passado, quando ganhou mas não levou, porque a eleição foi judicializada, fazendo com que o então presidente permanecesse no cargo até agora; na realidade levamos um golpe, o que é muito feio em se tratando de professores; foi um desrespeito, uma afronta à categoria, mas continuamos na luta e a Katia é nossa candidata, unindo a classe trabalhadora, a Central Sindical, legítima representante do trabalhadores; apesar das diferenças que existem é possível fazer uma unidade”.

De acordo com Nilza Amaral, entre as prioridades de sua gestão em caso de vitória está a reformulação do estatuto do sindicato: “Nós vamos modificar esse estatuto, nós vamos ganhar essa eleição, tenha absoluta certeza, porque além de termos propostas convincentes e possíveis de serem realizadas, a nossa categoria ficou muito ferida quando a Katia ganhou, mas não levou; nós vamos buscar essa unidade; é muito trabalhoso mas estamos com a garra e luta para vencer o pleito, fazer o sindicato a ser da categoria, não de patrão nenhum e nem atrelado a politica; temos que, fazer só a politica da categoria, a política que a categoria anseia”.

Candidata a presidente, Katia Cilene destacou algumas propostas: “Vamos garantir plano de saúde, porque o sindicato pode fazer isso, assim como também a formação continuada; o sindicato tem receita para isso; a primeira medida é fazer uma auditagem nas finanças e no patrimônio do sindicato e depois adotar todas as providencias cabíveis”.

Para Katia Cilene a unidade pela educação passa pelo o diálogo: “Em nossa gestão exercitaremos diálogo permanente com todos os setores, nas negociações, mas sem prescindir pelo exercício da greve quando necessário; nós queremos garantir a representatividade de todos aqueles que participaram da eleição de acordo com a proporcionalidade, porque é imperativo demais fazer uma gestão descentralizada, voltada para grupos; é por isso coloquei o meu nome para ajudar nessa construção; o sindicato precisa voltar a ser reconhecido pela sociedade como já foi; é o maior sindicato  no estado, com 13 mil filiados, mas temos condições de trazer de volta milhares de companheiros que se afastaram do Sinsepeap, aglutinando forças para garantir unidade na luta pelos direitos da categoria”.

Conselho Fiscal

Também foram entrevistados pelo programa os membros da Chapa 15, candidata ao Conselho Fiscal, que tem como titulares os professores Lauro Silva, Andrea e Anne. Lauro justificou porque o conselho fiscal não está atrelado à chapa:

“Na eleição que vai ocorrer nesse domingo na Escola Azevedo Costa teremos três pleitos em um só: para as executivas estadual e municipal e para o conselho fiscal; entendemos que o conselho fiscal tem que ser independente, sem estar vinculado à chapa, com autonomia para fiscalizar a própria chapa; o sindicato nunca teve um conselho independente, por isso essa situação lastimável, sem qualquer fiscalização numa arrecadação de cerca de R$ 400 mil por mês, ultrapassando R$ 5 milhões por ano”, explicou.

Lauro criticou as gestões anteriores: Nós pedimos aos nossos sindicalizados que, apenar da insatisfação geral com os rumos que deram ao sindicato, que compareçam e votem, para que uma gestão séria, comprometida com a categoria possa reergue o Sinsepeap. Que não tem sede social e está com sua sede campestre funcionando de forma precária; uma gestão com poder de barganha para unir a categoria e lutar por nossos direitos’, conclamou.


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