Política

Reátegui realiza audiência para debater PL que pode obrigar academias a ter serviço de emergência

Deputado também defende habilitação de professores para atendimento


Deputado federal Marcos Reátegui realizou nesta quinta-feira, 23, em Brasília, Audiência Pública para debater a PL 4667/16, que tramita na Câmara dos Deputados, e delibera sobre a obrigatoriedade de academias manterem posto médico com material e profissionais habilitados para procedimentos de ressuscitação e intervenções de urgência. A Audiência contou com a  presença do atleta Gustavo Borges, presidente da Associação Brasileira de Academia, que ressaltou que no Brasil atualmente funcionam 34 mil academias, que, podem ser fechadas caso o PL seja aprovado.

Marcos Reátegui,  membro da  Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEIS), citou que apresentou um relatório suprimindo a obrigatoriedade de posto médico, mas com o compromisso de que as academias mantenham profissionais habilitados para procedimentos de emergência para casos como de morte súbita. “As academias podem ter pessoas habilitadas para emergências, e os professores de educação física estão entre estes profissionais, segundo portaria do Ministério da Saúde, desde que passem por reciclagem e estejam aptos a atuar”.

Para o presidente Gustavo Borges, a realidade das academias do Brasil indica que elas não irão suportar esta obrigatoriedade, e podem ter as portas fechadas. “O zelo pela vida está entre os objetivos das academias, que já trabalham com esta preocupação, sem a necessidade de PL que obrigue a isso”. O PL é de autoria do deputado carioca Francisco Floriano, que justifica que a mídia retrata corriqueiramente casos de vítimas de parada cardíaca em academias, e que a Sociedade Brasileira de Cardiologia considera que o procedimento imediato aumenta as taxas de sobrevivência de vítimas.


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