Polícia

Família pede justiça para morte de professor assassinado com facada nas costas

O assassino desferiu uma única facada sem nem ter olhado para o rosto da vítima


Parentes do professor Virgílio Diniz Sacramento Júnior, de 33 anos, que morreu na tarde do dia 12 de deste mês no Hospital de Emergências de Macapá (HEM), vítima de uma facada nas costas, estiveram na última semana em frente à sede da Delegacia Geral de Polícia Civil (DGPC) realizando um ato pacífico para pedir celeridade nas investigações e a prisão do principal suspeito do crime que continua foragido.

“Viemos pedir justiça pelo assassinato covarde do qual meu irmão foi vítima. Ele morreu sem direito à defesa. O cara que o esfaqueou pelas costas o matou por motivo fútil. Mesmo com a divulgação das fotos dele nas redes sociais a polícia ainda não o prendeu. Queremos que ele pague por esse assassinato na cadeia. Esse bandido acabou com a vida do meu irmão e destruiu a minha família. Viemos pedir que a Polícia Civil nos dê uma resposta. Não vamos admitir em hipótese alguma que meu irmão vire um número estatístico”, desabafou Noemi Diniz Sacramento, irmão do professor assassinado.

“Ele matou os sonhos da minha família, matou os planos que eu e meu marido tínhamos de ter um filho. Esse elemento roubou a alegria da nossa família. Queremos justiça, mas não justiça de sangue. Queremos justiça pela lei, e que esse covarde pague por esse crime”, pediu a esposa de Virgílio.

A Polícia Civil disse que está atuando no caso, mas que ainda não pode dar maiores detalhes para não atrapalhar as investigações.

O crime
Segundo a família do professor, Virgílio teria ido participar da celebração de aniversário de um parente em um bar localizado no bairro Nova Esperança na noite de domingo (11 de junho). Em determinado momento houve uma confusão, sendo que o elemento conhecido como ‘JRNunes’, teria desferido a facada nas costas do professor sem motivo aparente.

Em seguida o suspeito fugiu, mas foi reconhecido por dezenas de testemunhas no local. Virgílio foi socorrido e encaminhado ao Hospital de Emergências de Macapá, onde ficou internado até a tarde da segunda-feira (12). Ele não resistiu ao ferimento e acabou morrendo.

O corpo do professor de matemática foi velado durante a manhã do dia 13 de junho no pátio da Escola Predicanda Lopes, no bairro Santa Rita, onde ele lecionava. Após as homenagens a urna funerária foi embarcada para o município de Mojú, no Pará, de onde ele era natural e onde foi sepultado.

‘JRNunes’ é o nome que o principal suspeito do crime se apresenta em sua página pessoal no Facebook. A informação foi confirmada pela própria polícia. Ele está foragido.


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