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Pérolas de um país doente

Inadimplência: Sem emprego ou qualquer outro meio de prover sua sobrevivência, os meios próximos é a desordem nos compromissos, porque o dia a dia do ser humano é cercado de necessidades


Ulisses Laurindo
Articulista

Difícil para um país com 14 milhões de desempregados fazer sua sociedade feliz, com espírito de paz e grandeza, porque o trabalho dignifica e enobrece. A população enfraquecida tem como único meio recorrer ao Estado, que é o gestor de tudo, mas em aguda crise política e econômica. As consequências dessa onda de violência assustam o país, que sangra com a desigualdade. Por isso, a conclusão é um país doente, com altos índices de inadimplência, desemprego, violência e má qualidade de vida.

Inadimplência: Sem emprego ou qualquer outro meio de prover sua sobrevivência, os meios próximos é a desordem nos compromissos, porque o dia a dia do ser humano é cercado de necessidades, da alimentação à higiene… As empresas vivem de acordo com o equilíbrio, e acabam sentindo a falta de regularidade de 61 milhões de pessoas que não esqueceram seus e compromissos e, muitos envergonhados, baixam a cabeça e rezam para dias melhores.

Violência: Não há segredo para conter o desequilíbrio da massa na convivência do dia a dia. Não deveria ser, de acordo com preceitos religiosos, mas a desordem na vida do cidadão é tão medonha que o caminho é a agressão, seja através de furtos ou roubos, nos quais sobrevive a violência. O Brasil vive em paz, longe das guerras do mundo exterior, mas o número de crimes de mortos no país faz ultrapassar o dos grandes conflitos, e o número de homicídios é maior que 60 mil por ano, incluindo também militares que agem na defesa da harmonia.

Impostômetro: Não pode um país viver em harmonia com uma carga monstruosa de impostos com a do Brasil, alarmante de ano para ano. Neste ano de 2017, até o dia 3 de julho corrente, a carga tirada do povo em favor do governo era de 1 trilhão, 400 bilhões e muitos outros milhões, em ritmo crescente, podendo chegar no fim do ano aos 2 trilhões, para sacrifício de todos; feios e bonitos.
Falência dos estados: Vitimados não são só os relacionados nas três pérolas anteriores. Uma política nefasta nos últimos 15 anos, cujo objetivo era danificar o patrimônio público, enfraqueceu os estados componentes e acabou também abalado.

Agora pensemos juntos: É desejável para um país admirado e respeitado pelo mundo viver em situação degradada por incapacidade de seus gestores? As considerações às perolas de um país doente visa, sobretudo, despertar a consciência de cada parlamentar bem intencionado, recolocando o Brasil no seu glorioso destino.

Os leitores do Diário do Amapá supõem que sou sectário nas avaliações referentes aos parlamentares. Não tenho o direito de duvidar dos leitores, mas aproveito a oportunidade deste artigo para desfazer qualquer dúvida quanto às generalizações que faço ao comportamento de alguns deles em relação aos seus deveres. Dirigi-me aos que colocam a carapuça, contra esses não vejo perdão, ou não encarnam que se escondem atrás de bisonhos para não serem vistos. A esses falsos parlamentares são dirigidas as pérolas. O Brasil está sagrando.


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