Cidades

Projeto Cidadão Mirim faz inclusão social e insere juventude nos esportes

Entre os sete programas de inserção social criados e mantidos pela Polícia Militar no Amapá, o Cidadão Mirim pavimenta com cidadania e práticas esportivas o futuro de crianças e adolescentes no bairro Perpétuo Socorro, em Macapá


Entre os vários projetos sociais executados pela Polícia Militar (PM) do Amapá, o Cidadão Mirim, desenvolvido em vários bairros de Macapá e em Santana, merece uma atenção maior da sociedade, porque vem conseguindo resultados altamente positivos na formação da cidadania de crianças e adolescentes, além de mantê-los afastados do mundo das drogas e da criminalidade, inserindo-os nos esportes e incentivando-os a se dedicarem mais aos estudos. Em entrevista exclusiva concedida ao programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) na manhã desta segunda-feira (25) o monitor no bairro Perpétuo Socorro, em Macapá revelou que o projeto atrai cada vez mais a juventude porque abre caminhos para várias oportunidades no futuro.
“Este projeto é desenvolvido aqui no bairro sob a responsabilidade do 6º BPM (Batalhão da Polícia Militar), mas estamos presentes em vários bairros de Macapá e em Santana. Aqui nossas atividades internas são desenvolvidas na Escola Estadual Deuzuite Cavalcante, onde nós temos uma sala exclusiva, e as externas na pracinha localizada em frente à escola. É um trabalho muito gratificante e de uma importância social vital, porque aqui a juventude aprende que não se deve usar drogas, aprende a respeitar as leis do trânsito e a conviver na comunidade”.
Responsável pelo preparo da alimentação para os participantes, dona Benedita não esconde o entusiasmo: “Eu trabalho aqui há 10 anos, e ao longo desse tempo eu passei a acompanhar e participar ativamente do projeto em várias atividades, inclusive ajudando o monitor; eu tenho essas crianças como se fossem filhos, a gente cria carinho por eles; às vezes eles ‘aprontam’, mas a gente dá ralho neles de vez em quando e resolve o problema”.
Dona Benedita revelou, também, que um centro social existente na área foi disponibilizado pela direção da escola para o projeto: “Nós precisamos de espaço para trabalhar, e agora a escola cedeu para a PM o centro social, que estava abandonado, servindo para uso de drogas e outras coisas que não se deve fazer; nós vamos correr atrás, fazer promoções, como rifas e bingos para conseguir o dinheiro necessário para que ele seja reformado e adaptado para abrigar o projeto e uma guarnição da PM, o que vai ser muito bom, porque vai também garantir a segurança da escola e da comunidade escolar”.
 
Projetos sociais
A Polícia Militar do Amapá criou e mantém sete prrojetos sociais no Amapá: Proerd, Cidadão Mirim, Peixinhos Voadores, Capoeira, Telecentro, Campeões do Amanhã e Vida Feliz. Esses programas atendem centenas crianças e adolescentes com o intuito de livrá-los da marginalidade e de situações de risco. Conforme explicou o sargento Renildo Rodrigues, o objetivo é garantir “a inclusão social e a pavimentação dos caminhos do futuro”.
O Programa Nacional de Resistência as Drogas (Proerd) é a adaptação brasileira do programa norte-americano Drug Abuse Resistence Education – D.A.R.E, surgido em 1983, no Brasil, o programa foi implantado em 1992 pela Polícia Militar do Rio De janeiro e posteriormente chegou a Macapá.
O programa Cidadão Mirim tem como objetivo proporcionar às crianças e adolescentes em situação de risco diversas atividades educacionais, recreativas e culturais visando a sua socialização e afastamento do caminho da marginalidade.
Outro programa que se popularizou muito é o Peixinhos Voadores, do qual participam mais de 500 crianças, e acumula inúmeras conquistas em competições locais nacionais e tem como foco principal a inclusão social, por meio de práticas esportivas.
O programa Telecentro tem como foco a inclusão digital de jovens e adultos, enquanto que a Escola Desportiva de Futebol Campeões do Amanhã atende a crianças e jovens de 12 a 16 anos de idade e funciona nos núcleos na capital Macapá e nos municípios do interior do estado. A Escola Desportiva de Artes Marciais (Capoeira) beneficia jovens de 7 a 17 anos. Já o programa Vida Feliz tem como foco garantir melhor qualidade de vida com cidadania e inclusão social.

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