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Santuário de Fátima comemora os 100 anos da aparição de Nossa Senhora

Programação acontece durante toda esta sexta-feira, com Terços, orações, Procissão e culminará com a coroação da imagem da Santana, que ocorrerá à noite, após a Missa


 Entrevistado no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) na manhã desta sexta-feira (13), o reitor do Santuário Nossa Senhora de Fátima, padre Railson Carneiro falou sobre a programação em homenagem ao centenário da última aparição de Nossa Senhora na cidade de Fátima, em Portugal, ocorrida no dia 13 de maio. Ele explicou que durante os 13 últimos dias estão sendo realizadas várias atividades religiosas celebradas por padres de todas as paróquias de Macapá.
“No último dia, nesta sexta-feira, vamos ter a missa campal às 19h celebrada pelo bispo Dom José Conti e, logo após, haverá a procissão das luzes, que é um momento de fé e alegria para encerrar com festa e fé essa programação, que comemora o dia 13 outubro de 1917, em que Nossa Senhora apareceu pela terceira e última vez para três pastinhos na pequena cidade de Fátima, em Portugal, e pediu para que fosse divulgada a paz por meio da oração, pois naquela época acontecia a Primeira Guerra Mundial”.
 
Sinais na última aparição em Fátima
De acordo com historiadores canônicos, na última aparição de Nossa Senhoria na cidade de Fátima, em Portugal, no dia 13 de outubro de 1917, um público entre 50 mil e 70 mil pessoas testemunhou duas mãos abertas se refletiram no Sol, e começaram a se elevar. Os pastorinhos então viram, ao lado do Sol, o Menino Jesus com São José e Nossa Senhora. São José e o Menino traçavam com a mão gestos em forma de cruz, parecendo abençoar o mundo.
Após essa visão desaparecer, a pastorinha Lúcia viu Jesus Cristo a caminho do Calvário e mais uma vez Jesus traçou com a mão um sinal da Cruz, abençoando a multidão. Por fim aos olhos de Lúcia apareceu Nossa Senhora do Carmo com o Menino Jesus ao colo, com aspecto soberano e glorioso.
Enquanto se passavam essas cenas, a multidão espantada assistiu ao grande milagre prometido pela Virgem para que todos cressem: no momento em que Nossa Senhora se elevava da azinheira e rumava para o nascente, o Sol apareceu por entre as nuvens, como um grande disco prateado, brilhando com fulgor fora do comum, mas sem cegar a vista. E logo começou a girar rapidamente, de modo vertiginoso. Depois parou algum tempo e recomeçou a girar velozmente sobre si mesmo, à maneira de uma imensa bola de fogo. Seus bordos tornaram-se, a certa altura, avermelhados e espalhou pelo céu chamas de fogo num redemoinho espantoso. A luz dessas chamas se refletia nos rostos dos assistentes, nas árvores, nos objetos todos, os quais tomavam tons muito diversos, esverdeados, azulados avermelhados, alaranjados e outras cores.
Naquele dia chovia torrencialmente e o solo se transformara num imenso lodaçal. Três vezes o Sol, girando loucamente diante dos olhos de todos, se precipitou em ziguezague sobre a terra, para pavor da multidão que, aterrorizada, pedia a Deus perdão por seus pecados e misericórdia. O fenômeno durou cerca de 10 minutos. Não se tratou, como mais tarde imaginaram pessoas sem fé, de um fenômeno de sugestão ou excitação coletiva, porque foi visto a até 40 km de distância, por muitas pessoas que estavam fora do local da aparições e portanto fora da área de influência de uma pretensa sugestão ou excitação.
No final mais um pormenor espantoso foi notado por muitos: as roupas, que se encontravam encharcadas pela chuva no início do fenômeno, haviam secado prodigiosamente minutos depois.

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