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Quem é Randolfe Rodrigues na fila do pão?

Muitas vezes o que chega em nossas mãos são notícias superficiais que são capazes de nos fazer refletir de forma equivocada sobre o que realmente está ocorrendo no país. A pior consequência é o debate falho e vazio que esse tipo de informação causa em quem está vendo tudo na superficialidade.


Francy Rodrigues – Jornalista
Articulista

A pergunta pode ter um tom pejorativo e até combina com o momento em que ninguém mais acredita na verdade. Não duvido que alguém, aqui, esteja pensando em um texto debochado. O Brasil tem uma certa “paixão” por vilões, vide as novelas onde os próprios autores já revelam em entrevistas que chegam a se surpreender quando percebem o público torcendo pelos vilões. É como se a maldade e a mentira fossem as queridas da vez. O momento é de click farm ou dos haters

É preciso ficar atento porque nem tudo que se escreve ou se diz é a mais pura verdade. E como saber o que realmente merece crédito?

Deveríamos praticar o ‘Fact Checking”, uma ferramenta que se tornou indispensável no jornalismo de primeiro mundo. Virou a grande arma de sobrevivência do jornalismo em um momento em que a velocidade da informação e a pressão dos editores pela publicação mais rápida possível, saíram atropelando a apuração detalhada. Foi o Fact Checking que fez o jornalismo norte americano sobreviver diante das mentiras bem plantadas por Donald Trump.
Fontes para fact checking: Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Congresso Nacional (Câmara e Senado), Tribunal de Contas da União, todos os demais tribunais, Ministério Público Estadual e Federal e todos os demais órgãos públicos.

Muitas vezes o que chega em nossas mãos são notícias superficiais que são capazes de nos fazer refletir de forma equivocada sobre o que realmente está ocorrendo no país. A pior consequência é o debate falho e vazio que esse tipo de informação causa em quem está vendo tudo na superficialidade. E vamos cada vez mais se distanciando do que realmente interessa: a verdade nua e crua. Nem toda manchete é tão verdadeira assim. Ao desconfiar, opte pela transparência.

E como isso é possível? Enquanto muitos criticam o vazamento de informação, em outros países como a Alemanha, o vazamento é nada mais que valorização da democracia pela verdade. Se as autoridades não querem vazar, é porque tem algo muito grave contra elas nessa informação. Hoje, existem jornalistas que só focam em vazamentos para escrever a notícia. É bingo no fact checking!

Estou citando tudo isso porque quero chegar ao senador Randolfe Rodrigues. Trabalho como assessora de comunicação dele há três anos e nunca foi tão fácil assessorar um político. A demanda nunca é do gabinete para fora, mas sim de fora para dentro, ou seja, os jornalistas nos procuram por aspas, sonoras e entrevistas de estúdio todo santo dia.

A nossa equipe de assessoria mantém um grupo de whatsapp com mais de cem jornalistas que cobrem diariamente o Congresso Nacional. Nossa maior demanda é às terças, quartas e quintas quando há sessão deliberativa no Senado.

Mas, basta uma notícia virar escândalo no fim de semana, quando Randolfe está em Macapá, que o telefone começa a tocar, são jornalistas de Brasília pedindo áudio e vídeo do senador repercutindo tal informação. E por que fazem isso? Porque sabem que Randolfe não se curva e não se cala diante de um escândalo que afete diretamente o brasileiro e os amapaenses. Ele não tem rabo preso.

Esses depoimentos revelam a preferência por Randolfe da cobertura jornalística. Não à toa ele foi eleito o Melhor Senador pelo Prêmio Congresso em Foco no último dia 19/10 em Brasília, escolha essencialmente feita pelos setoristas de política devidamente credenciados para fazer a cobertura política no Congresso Nacional. Os convidados a votar puderam escolher cinco senadores de sua preferência e a escolha foi auditada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF) .

E o que eu diria dele: “Um senador que realmente faz algo para mudar esse Brasil”. Não é balela de bom orador as entrevistas que vocês assistem pela TV, leem pela internet ou escutam pelo rádio. A cada ação contra a corrupção, Randolfe não fica só na conversa, ele vai ao Supremo Tribunal Federal, à Procuradoria Geral da República, à Mesa Diretora do Senado e ao Conselho de Ética da Casa. Se algo não é feito diante dessas ações, a culpa é de quem julga as causas. Mas como oposição, ele faz o que tem que ser feito, porque ficar sentado vendo tudo acontecer, seria muito pior. Então, diante de um Brasil sem rumo, eu prefiro acreditar em quem está numa luta quase solitária tentando acabar com o que tem de pior na nossa política.

QUEM É RANDOLFE NA FILA DO PÃO? Um Político, com “P” maiúsculo, de raiz, um parlamentar disposto a mudar a vida das pessoas para melhor. Daquele que não deixa esperança de dias melhores morrer. Faça seu fact checking e analise.


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