Heraldo Almeida

Leila Pinheiro: artista da Amazônia que canta o Brasil


Ela é uma cantora que canta o Brasil. Nasceu em Belém (PA) e começou seus estudos de piano em 1970, no Instituto de Iniciação Musical, em sua cidade natal, prosseguindo-os, a partir de 1974, com o músico paraense Guilherme Coutinho. Estreou como cantora em 1970, no show Sinal de partida, no Teatro da Paz, de Belém.

Em 1981 mudou-se para o Rio de Janeiro RJ e gravou de forma independente seu primeiro disco, “Leila Pinheiro”, lançado em 1983. Dois anos depois, defendeu a canção “Verde” (Eduardo Gudin e José Carlos Costa Neto) no Festival dos Festivais da TV Globo, garantindo o terceiro lugar e o prêmio de cantora revelação.

Em 1986 foi contratada pela Polygram e gravou o disco “Olho Nú”, com participação do guitarrista norte-americano Pat Metheny. Representou o Brasil no Festival Mundial Yamaha, no Japão, sendo premiada como melhor intérprete. Em 1987 recebeu da Associação Brasileira de Produtores de Disco o Troféu Villa-Lobos, como revelação feminina do ano. Lançou seu terceiro disco em 1988, “Alma”, pela Polygram.

Em 1989 foi convidada por Roberto Menescal para ser a intérprete de um disco em comemoração aos 30 anos da bossa nova, para o mercado japonês. Com produção e arranjos do próprio Menescal, o disco, “Bênção, Bossa Nova”, tornou-se grande sucesso tanto no Japão como no Brasil.

Em 1991 participou do I Rio Show Festival, com Roberto Menescal e banda. Lançou o disco “Outras Caras”, também com produção de Menescal. Gravou em 1993 0 CD Coisas do Brasil, produzido e arranjado por César Camargo Mariano, e excursionou pela Europa. Em 1994 transferiu-se para a EMI, pela qual gravou Isso é bossa nova. Em 1996 gravou e produziu “Catavento e Girassol”, trabalho dedicado à obra de Guinga e Aldir Blanc. Em 1997 participou do show em homenagem a Vinicius de Moraes, no Metropolitan (RJ) e fez turnê pelos E.U.A, com Ivan Lins.
Depois de 30 anos de carreira, Leila Pinheiro lançou, em 2012, o CD “Raiz”, em homenagem ao seu estado do Pará.

 

  • Parabéns

Hoje, meu irmão caçula, Josimar Almeida, está completando mais um ano de muita vida.
Deus te abençoe, mano, e muita luz e sucesso sempre. Feliz aniversário.

 

  • Visita

Músico pianista Aimoré Batista, está em Macapá visitando a terrinha tucuju e os amigos.
É um excelente profissional que, em breve, estará lançando seu projeto musical por essas bandas.

 

  • Tambores

Programação do Encontro dos Tambores na semana da consciência negra está agendada para acontecer de 20 a 29 de novembro.
No Centro de Cultura Negra, no Laguinho, a parir das 19h.

 

  • Exposição

Em comemoração aos 80 anos do Iphan, está acontecendo na Caixa Cultural do Rio de Janeiro, a exposição “A Construção do Patrimônio”.
A mostra reúne mais de 150 obras entre documentos raros, quadros e esculturas, divididos em 12 ambientes. Até 22 de dezembro. (http://portal.iphan.gov.br).

 

  • Estação Lunar

O projeto que valoriza a música feita em casa, Estação Lunar, que há três anos acontece durante o Macapá Verão, está de volta.
Dia 30 de novembro e 7 de dezembro no balneário de Fazendinha, às 19h.

 

  • Cidadão

Poeta cantador, Joãozinho Gomes, recebeu (semana passada) o título de Cidadão Amapaense da Assembleia Legislativa do Amapá por iniciativa do deputado Paulo Lemos (Psol).
Honraria merecida pelas belas obras em defesa do chão tucuju. Parabéns.

 

  • Grammy

Dia 16 de novembro, em Las Vegas (USA), vai acontecer mais uma edição do Grammy Latino de Música.
Cantora amapaense Patrícia Bastos está na disputa na categoria Música Raiz. Sua indicação foi através do disco Batom Bacaba, o último da artista. Boa sorte.