Política

João Capiberibe confirma que fez convite a Ivana Cei para disputar o governo do Amapá

Promotora de Justiça ainda não disse se aceita, mas senador afirma que se convite for recusado ele próprio vai concorrer ao Palácio do Setentrião e, para isso, pretende construir um amplo arco de aliança.


O senador João Capiberibe afirmou na manhã desta terça-feira (16) com exclusividade no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) que convidou a Promotora de Justiça Ivana Cei,  para concorrer ao governo pelo PSB. Segundo ele, a ex-procuradora chefe do Ministério Público do Amapá (MP/AP) possui perfil para o cargo e preenche todos os requisitos exigidos pela sociedade nesse momento de mudanças, em especial competência, poder de articulação e por ser uma novidade na política.

“Há um anseio da população pela renovação política e ninguém é eterno. Mesmo que hoje as pesquisas de opinião me colocam muito bem posicionado para disputar o governo, eu tenho dado demonstração que o meu objetivo é a coletividade. A Ivana Cei tem o respeito da sociedade por sua competência, poder de articulação, por ter compromissos com as instituições, por pensar no coletivo e por ser uma novidade na política. Ela é uma pessoa que pode sim interpretar esse sentido. Eu a convidei sim, e estamos aguardando a posição dela. Caso, entretanto”, revelou.

Perguntado se ele é consciente de ser um senador produtivo para o Amapá, Capiberibe disse que sim: “A função do senador é legislar e fiscalizar as ações de governo. Eu tenho uma das maiores e melhores produções legislativas do Senado, sou um dos mais produtivos do Senado, é só avaliar o desempenho dos demais senadores, e esse trabalho é contribuição do povo do Amapá”. O senador também explicou o porque decidiu não apoiar Davi Alcolumbre (DEM) para o governo, apesar da aliança de 2014 que o elegeu senador:

“Nós, eu e o Randolfe, em 2014 apoiamos o Daví para o Senado porque queríamos evitar que o outro (Gilvam Borges, do PMDB) ganhasse a eleição e trabalhamos juntos. Na época acertamos que não iríamos nos dividir, que nos manteríamos juntos, e se isso de fato ocorresse ele seria o nosso candidato ao governo; porém, essa unidade foi quebrada já a partir do impeachment (de Dilma Rousseff) e ele seguiu outro caminho; posteriormente vieram as reformar, em especial a trabalhista, a PEC que reduz gastos da saúde, que ele votou a favor, diferente de nós dois, e agora o posicionamento dele a favor da reforma previdenciária. Eu não posso apoiar alguém que votou para prejudicar os meus eleitores; eu não sou intransigente, poderia estar aqui já fazendo a minha pré-campanha ao governo, mas sinto que é um sentimento da sociedade a renovação política”, justificou.


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