Política

Governador Waldez Góes assina acordo com o TRT para pagamento de empregados terceirizados

O acordo elaborado trata do pagamento de verbas rescisórias e FGTS com o acréscimo de 40%, a terceirizados. O governo do Amapá ainda se comprometeu a pagar uma indenização compensatória por dano moral coletivo à Ronda Escolar.


Paulo Silva
Da Editoria de Política

O governador Waldez Góes (PDT), esteve n​a sede do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região para assinar um acordo ​fechado ​entre o estado do Amapá e o Ministério Público do ​Trabalho. O relator do processo, escolhido por sorteio, foi o desembargador José de Alencar,​ que ​atuou no sentido de alcançar um acordo construído de forma colaborativ​a, media​ndo os conflitos e busca​ndo alternativas entre as partes.

O acordo elaborado trata do pagamento de verbas rescisórias e FGTS com o acréscimo de 40%, a terceirizados. O governo do Amapá ainda se comprometeu a pagar uma indenização compensatória por dano moral coletivo à Ronda Escolar. Esse acordo gerou um decreto que o governador já assinou​,​ e entrará em vigor em 30 dias. O acordo promoverá a inclusão de todos os itens da Notificação Recomendatória 2437/13-PRT8, com o aperfeiçoamento de redação e inclusão de cláusulas por deliberação da audiência de conciliação.

Tanto o governador, quanto o desembargador se mostraram satisfeitos com o acordo feito. “Nós saímos daqui não só com um acordo, o desembargador Alencar fez referência e pediu para juntar no acordo um decreto que eu estou assinando que estabelece regras construídas em duas mãos pelo governo do Amapá com o Tribunal Regional do Trabalho, sob a coordenação do desembargador Alencar, que certamente vai revolucionar no estado esta relação contratual com as empresas terceirizadas​,​ preservando integralmente os direitos dos trabalhadores. Então eu realmente estou satisfeito​,​ porque meu estilo é trabalhar em colaboração”, afirmou Waldez Góes.

O desembargador José de Alencar falou sobre a importância do acordo para o Tribunal, para o governo do Amapá e para o MPT. “A importância desse acordo é que ele inaugura uma nova fase das relações entre MPT, o estado do Amapá e o próprio Tribunal. Sai de uma fase de jogos competitivos e ingressa em uma fase de jogos colaborativos. O importante para o estado e para o Tribunal é que uma nova governança está sendo construída no Amapá, sobretudo na parte das licitações de serviços, porque este acordo e o decreto que foi assinado pelo governador inaugura um novo modelo de governança e de gestão dos contratos. A virtude desse modelo, que é o mesmo do Tribunal e do Ministério Público, baseado em instrução normativa do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e resolução do CNJ. Ele tem a virtude de reduzir o passivo trabalhista, de impedir o aumento pelo passivo trabalhista e de reduzir as demandas sobre o foro trabalhista de Macapá”, destacou.

O governador Waldéz Góes ainda destacou a atuação do desembargador no processo. “Acho que a gente agora encontrou um caminho, muito em função da experiência que foi construída no TRT8, é uma experiência acumulada pelo próprio desembargador Alencar em função do planejamento estratégico, das buscas da diminuição de custos do ​e​stado e do cumprimento da responsabilidade do Amapá ​na entrega à sociedade. Realmente, queria tê-lo conhecido há mais tempo ou ouvido as suas experiências há mais tempo. Acho que nós teríamos evitado também outros transtornos e problemas que porventura tenha​m​ acontecido nessa relação com os trabalhadores, com as empresas e com consequência para a sociedade. Então eu registro aqui​,​ em nome do povo do Amapá​,​ o nosso agradecimento​”​.

Foi o último acordo conduzido pelo desembargador José de Alencar, antes de sua aposentadoria​,​ que acontece no próximo dia 1º de abril.


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