Amapá recebe mais 17 médicos cubanos para reforçar saúde
Os profissionais que chegaram esta semana serão distribuídos em cinco municípios do estado
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu esta semana 17 médicos cubanos selecionados pelo Ministério da Saúde para trabalharem no Amapá. Eles vão atuar na atenção básica dos municípios de Santana, Mazagão, Cutias, Oiapoque e Porto Grande. A chegada dos médicos ao estado completa o 1º ciclo de 2017, que faz parte do programa Mais Médicos do governo federal.
Conforme a gerente estadual de atenção básica, Ellen Farias, com a chegada dos profissionais, o número de médicos do programa no estado chega a 90. “Estamos iniciando o ano com a reposição dos médicos que tiveram que encerrar seu tempo de trabalho no Brasil, pois a previsão era que cada profissional atuasse na atenção primária das redes municipais por até três anos. Com essa nova remessa, estamos com aproximadamente 90 médicos atuando em vários municípios do estado”, explica.
O objetivo é reforçar a assistência básica nos municípios e, também, nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas do Estado Amapá (DSEIs-AP).
A médica cubana Alícia Lopez declarou a satisfação em participar do programa Mais Médicos e espera que todos que necessitem dos atendimentos se sintam satisfeitos.
“Entrar no programa Mais Médicos é algo gratificante que levaremos para toda a vida. Iremos trabalhar não pelo dinheiro, mas pela vontade de ajudar a todos que precisem de nossos serviços. Estamos ansiosos para saber como iremos ser recebidos no local onde iremos trabalhar, pois somos preparados cientificamente, mas sentimentalmente precisaremos da ajuda de todos que buscarem nossos serviços”, declarou a médica.
A concessão de registro profissional dos médicos de Cuba segue a regra fixada para os demais estrangeiros, que trabalharão no Mais Médicos em todo o Brasil. Eles terão autorização especial para trabalhar por três anos exclusivamente nos serviços de atenção básica em que forem lotados no âmbito do programa.
Mais Médicos
Lançado em 8 de julho de 2013 pelo Governo Federal, o programa faz parte de um pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), com o intuito de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país.
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