Política

Assembleia Legislativa concede título de cidadania a governador do ex-Território

Gilton Garcia foi o último governador nomeado no Amapá. Foi ele quem preparou o recém criado estado para sua primeira eleição para governador, que foi vencida pelo comandante Anibal Barcellos.


 

Por iniciativa da deputada Edna Auzier (PSD), foi aprovado na sessão desta terá-feira (22/8), por unanimidade, o Projeto de Decreto Legislativo que concede Título de Cidadão Amapaense ao ex-governador do então Território Federal do Amapá, José Gilton Pinto Garcia.

O homenageado, que é natural de Sergipe, além de advogado é professor universitário e foi deputado federal, presidente da Assembleia Legislativa e da Ordem dos Advogados (OAB) daquele estado, além de ter exercido os cargos de procurador do Tribunal de Contas e procurador-geral de Justiça do estado de Sergipe.

”No Amapá, Gilton Garcia escreveu sua história com os ideais progressistas de desenvolvimento. Após o estado amapaense ser criado pela Constituição Federal de 1988, foi nomeado em 1990, governador do Território do Amapá, cujo nome foi submetido à apreciação do Senado Federal e, após averbado, tomou posse no Ministério da Justiça”, afirmou a deputada Janete Tavares, em seu relatório na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Alap.

Na mesma sessão, foram aprovados mais dois títulos de cidadania. O primeiro de autoria do deputado Paulo Lemos (Psol), concedendo a honraria a João Batista Gomes Filho, mais conhecido como Joãozinho Gomes, músico, compositor e escritor paraense que vive no Amapá desde 1991, e muito contribuiu para a cultura local.

O segundo, de iniciativa da deputada Roseli Matos, que concede cidadania ao professor de português Eduardo Vera Cruz Pinto, pelo seu esforço na concretização de um convênio entre Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Seccional Amapá com a Reitoria da Universidade de Lisboa, que possibilitará a criação de turmas de doutorado e mestrado para juristas do estado do Amapá. O convênio é considerado uma conquista para os advogados amapaenses, possibilitando a qualificação dos juristas.


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