Osmar Júnior

A profecia da cobra mundiada


Ela é Honorato, é Sofia, é Madalena, espia no centro da floresta misteriosa com suas narinas para fora do pântano; ela sabe de tudo lá de longe, porque de tão velha e gigantesca, é parte desta terra, mãe da mata, atrai o que quiser.

Ela é feito um hacker, um poder que percorre as mentes, hipnotiza, atrai, come e se satisfaz com a vida natural, traduzindo para o mundo digital que os poderes de Deus é que ficam.

Não ficará pedra sobre pedra, computador sobre computador.

Somente um assovio de vento soprando no deserto, carcaças em silêncio, ferro retorcido.

A serpente sabe que se a humanidade não estiver no rumo certo, vai ser extirpada, não pode ser nem muito mística nem muito tecnológica. Tem que ser na medida de Deus.

A cobra renasce e olha o reinício, ela é kundalini, morde a própria calda e mostra que tudo é um ciclo, tudo se acaba, civilizações desaparecem, mas essas entidades ficam para recriar.

Ontem, a bela da televisão subestimava a sucuri enorme que para os índios é sagrada, que para as lendas é mistério. A mulher e a serpente, novamente uma brincadeira entre seres com o poder nos olhos. Se uma bela mulher te olha, você esta perdido, mundiado.

Agora é a serpente que está mundiada; esta perto das cidades, porque as cidades estão invadindo os mundos, invadindo as almas. Por isso as selvas de concreto e ferro desaparecerão, a serpente não, nem a mulher, Deus queira.

A humanidade pensa sincronizada quando a divindade libera ideias. Parece que um caos se aproxima, água, energia e emprego faltarão. A violência e a corrupção da polícia são um câncer que se espalha a cada tempo. A droga, a saúde pública e novas pragas são grandes nuvens negras, formando tempestades. Entre tudo isso, o amor de Jesus.

Tudo isso viu a cobra, e me disse.
Bom domingo.