Osmar Júnior

A profecia de Jerusalém


Promessas e profecias.

Leis patriarcais foram cumpridas porque homens só querem deixar de ser errantes e escravos, e assim se tornaram escravos de suas religiões perseguidas pelo carma do seu DNA.

Mas que Deus é esse que sacrifica tanto?

É o Deus que segurou a mão de Abraão para que ele não tirasse a vida do filho ou o Deus que reluz salamaleico e paira sobre o deserto de Maomé?

O Deus que vê cabeças inocentes serem decepadas e mais, mais e mais mortes, mais sangue no altar, e há quem diga que tudo é efeito do Cristianismo sangrento da Idade Média.
Mas qual profeta voou sobre a vida do Oriente e é a essência da paz no Ocidente?

Jesus, que fala sempre que muitos seriam perseguidos e sacrificados.

Entre inquisições, cruzadas, modificações bíblicas pela corrida pelo papado e todo o sangue derramado, o mundo nunca precisou tanto de paz entre as religiões como agora, pois algum Armagedon começou no dia 11 de setembro e pode terminar em guerra religiosa.

Maomé descreva a paz. Ensina-nos a viver de amor.

Aprendi um pouco com aquele profeta simples e humilde que veio para ensinar a leveza de Deus. E ele concluiu sua pesada missão. Agora nos deixa em paz. Parem de o explorar. Tudo está consumado. Siga se for capaz porque sua principal mensagem é o amor e o reflexo dele na sociedade.

Saiam dos templos e preguem sob a luz do Sol e da Lua. Sem o mercado no templo quantos pregadores restariam?

A verdade é que não existe paz no fundamentalismo radical. Continua sendo guerra por ideal, onde nem um homem viverá em nome do amor.

Convenhamos, tudo já passou. E a guerra continua no coração humano.

Tantos inocentes partiram em explosão e aviões com destino ao nada, porque se existe um paraíso feito a partir da idiotice, esse será o inferno.

Jerusalém, Jerusalém, que desgraça mira no horizonte.