Ulisses Laurindo

Franceses vão administrar Maracanã


Flamengo não se conformou em perder a briga pelo o domínio do Maracanã para a empresa francesa Lagardére que acabou levando vantagem junto ao governo do Estado para administrar o estádio até 2048. A reação do clube rubro negro foi imediata e logo acusou as autoridades estatais de não agirem com lisura, escondendo a atenção real que era de dar preferência ao grupo francesa. O presidente Eduardo Bandeira de Melo baixou portaria proibindo que pessoas ligadas à empresa francesa de entrarem na Gávea.

Lembrança amarga
O artilheiro do futebol argentino Batistuta viveu o momento que não esperava. Ele foi ídolo da equipe e jogou 77 vezes pela seleção e só perdeu título de artilheiro recentemente para Messi, com 54 durante sua permanência na seleção. O que chocou o artilheiro foi o total desconhecimento dos novos titulares da seleção por não saberem quem ele é o que representou para o país. Ele conta que, no jogo da seleção, contra o Peru, ele foi ao vestiário saudar os companheiros, e ninguém o conheceu, o que o deixou bastante magoado.

Caso Coaracy
O Brasil tem uma lei que determina que um presidente de uma entidade esportiva só pode reeleger-se uma única vez, para evitar casos como o do atletismo em que Roberto Gesta ficou mais de 25 anos e também na Federação de Futsal, quase 30 anos. Agora, surgiu o caso de Coaracy Nunes que foi acusado de malversação dos recursos da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, entidade que dirigiu desde 1988.

Várias denúncias foram feitas pelos próprios nadadores e, por muito tempo, as queixas eram engavetadas e nada acontecia. Agora o dirigente é acusado de rombo de R$ 7 milhões, provenientes de contratos fraudulentos em passagens aéreas, além de compra de material inexistente. A lei começou a figurar quando Carlos Arthur Nusman era presidente da Confederação Brasileira de Voleibol . O dirigente que logo assumiu o Comitê Olímpico Internacional e a lei caiu no esquecimento.

Na época Nusman usou estratagema para ficar mais alguns períodos no comando da entidade e, partir daí, os dirigentes foram descumprindo a lei a ponto de Coaracy Nunes ficar por 29 anos sem resultado positivo para o esporte aquático que pouco se desenvolveu.