Ulisses Laurindo

O Coranavírus e a dívida ao mundo


A pergunta clara e cristalina o que de mal o Coronavírus fez a população do mundo? Meu Deus, não se precisa recorrer a ninguém para traduzir a extensão da tristeza que o vírus espalhou pelos quatro cantos do mundo, sem exceção, entre ricos e pobres, feios e bonitos, ninguém escapou da fúria do pequeno Covid 19, que ainda ameaça meio mundo, com sua insensibilidade.

Todo início de um novo ano, os foguetes sobem aos ares saudando o inicio de nova temporada, como a anterior, trazendo esperanças e um novo amanhecer para novas realizações no campo das artes, da cultura e do lazer, além dos projetos pessoais para caracterizar a vitória sobre a vida.

A quem disse que isso foi possível? Os passos mais primários foram barrados ao raiar de 2020, sem que se tivéssemos oportunidade de nos defender, ao não ser esperando um remédio que, infelizmente, ainda não veio e a promessa mais otimista vai durar pelo menos seis meses, com otimismo.

Esse remédio são as vacinas que o mundo inteiro está buscando, inclusive o nosso Butantã, todos interessados na cura.

Enquanto passamos os olhos nos anos anteriores, começando com 2014, quando o Brasil promoveu a Copa do Mundo de Futebol a qual sinal, perdeu, mas isso é do jogo, mas o desejo de vitória final era um bálsamo no ano do torcedor que, mesmo na derrota, vibrou como se tivesse ganho.

Mas o nosso Brasil não viveu triste até 2016, porque naquele ano o país verde amarelo sediou o maior evento de característica amadora, que são os Jogos Olímpicos de Verão. Encontro que reúne mais de 10 mil atletas, a nata do esporte de competição.

O Brasil teve dois méritos: ser perfeito na organização e obter vitórias nos esportes coletivos da bola, como voleibol futebol, basquete e até mesmo com títulos nos esportes individuais.

Os dois eventos deixaram os brasileiros felizes e otimistas em suas vitórias, prontos para novas conquistas.

Raiou 2020 e com ele, a alegria do carnaval e a presença do sol que reina no país inteiro total privilégio pouco comuns na maioria dos estados estrangeiros. Bastou passar fevereiro e em março começou a agonia de gente, às vezes saudável, morrendo sem ter a quem apelar tal a ferocidade do agente desconhecido.

E agora perguntamos como estamos. Ainda não há uma definição sobre o amanhã. As notícias são várias, boatos sobre a segunda onda, morte em alguns estados e até países do primeiro mundo. Os leitores devem me vê como um otimista, mas estou no grupo risco e eu como você, caro leitor, ficou também privado de muitas coisas e do medo da morte, covarde como essa.