Ulisses Laurindo

O futebol brasileiro e o futuro


Como brasileiro estou imerso de corpo e alma aguardando ansioso a vitória de amanhã, da seleção masculina de futebol contra o Peru, que representaria a nona conquista, longe seis títulos do Uruguai, o maior vencedor. É nobre louvar os acertos da atual campanha, sem colocar para debaixo do tapete os erros que poderiam ser corrigidos em próximas jornadas. Pergunta: até hoje a seleção de Tite mostrou evolução para se igualar aos melhores?

A resposta mais eloquente, pela paixão do torcedor, seria afirmativa, porque vencendo está no caminho certo.Mas considera-se que há distância entre o mínimo e o ideal. O futebol carrega sobre os ombros a admiração geral ligada aos cinco títulos mundiais. O nível da Copa América talvez não tenha agradado a todos, mas suspeita -se que um confronto com alguns países, como tem acontecido nas últimas quatro Copas do Mundo (2006,2010,2014,2018) cuja participação não obrigaria em ter que ganhar, privilégio de apenas um concorrente,restando aos demais uma boa imagem exibida em anos anteriores.

O processo de desgastes nas atividades humana, principalmente quando valores são desprezados e a vigilância no avanço fica de lado.Por força da sistemática moderna, o futebol de hoje criou novos modelos que só os fortes podem ou enxergam.Discute-se que a atual estratégia no qual a seleção que disputar a Copa é formada por quase 100% de jogadores atuando no estrangeiro,indicado no momento como o melhor caminho, mas sem a brasilidade essencial ao desenvolvimento. O que ocorre no país é o constante êxodo dos futuros talentos, em sua adaptação inicial, que servem para fortalecer os adversários do Brasil. Vejam o que aconteceu no Neymar, festejado com o futuro parecido ao de Pelé e, no fim,deu no que deu. Igual linha foi seguida por centenas de jovens, cuja maioria sofreu a decepção de pouco andarem.

Como disse no inicio, torço pela seleção chegar ao nono título das Américas, mas sou obrigado a identificar maciçamente o intenso a falta do brilho do sol. A política motivada pelas grandes contratação, levaram os dirigentes cuidarem mais no objetivo de exportar a qualquer custo dificultando a evolução interna, a melhor base para o futebol do país.

A pergunta inevitável: O enfraquecimento contínuo do nosso futebol e tal desejo pertence a todos desportistas e esta também é a melhor maneira de projetar uma atividade líder no coração do torcedor nato.? Todos nascidos neste país seguramente têm ideia entre as quais a criação de uma seleção permanente constituída de craques atuantes no calendário nacional. É dificil, porque não tentar. Em nome desse grande país qualquer esforço é menor diante da alegria do povo na esperança do resultado positivo. A ideia da seleção permanente carece ainda de soluções, e isso é tarefa de quem vive no futebol e que está deixando espaço para a derrota, quando o povo tem pressa de gritar em pleno pulmões, queremos vitória.