Ulisses Laurindo

O medo abateu o PSG


O dicionário diz que medo é a emoção que se sente diante de um perigo ou de uma ansiedade. A definição se enquadra bem em relação ao PSG, na partida em que foi derrotado por 6 a 1, pelo Barcelona, personalizando um dos grandes vexame no futebol nos últimos tempos.

Depois de vencer a partida de ida em Paris por 4 a 0, parecia inimaginável que o time francês fosse baquear melancolicamente diante de um adversário poderoso, é verdade e que teve ainda a seu favor a covardia do adversário. Com a vantagem de quatro gols a tarefa do PSG era partir para cima do Barça para aumentar a vantagem e ficar com a vaga para as quartas de final da Liga dos Campeões da Europa. Mas não foi isso que fez o time. Entrou temeroso em campo deixando os craques espanhóis tomaram conta da partida, chegando ao percentual de 68 a 32% nos 30 minutos de jogo.

Aconteceu que, aos 4 minutos, em falha do goleiro o Barça abriu o placar. O medo tomou conta do elenco francês e o importante era defender, tornando bem clara a opção dos espanhóis pelo gol. Fez 3 a 0, e mesmo jogando na defensiva o PSG ainda diminuiu para 3 a 1, vantagem de sobra para chegar à classificação, de vez que o gol que poderia ser a salvação saiu aos 17 minutos da fase final e, nesse caso, o Barça só tinha 28 minutos para somar mais três gols, possíveis ante a covardia do time da França que, para segurar o placar, trocou atacante por defensor.

O medo traiu o PSG e deixou registrado na história do futebol um grosso vexame que vai levar tempo para ser esquecido, por ter sido covarde num momento importante. Agora, o Barça se junta ao Real Madrid, Bayern de Munique, e Borrúsia Dortmund para apontar o rei do futebol espanhol. Além da forma irreconhecível com que atuou o francês é evidente o mérito do time de Messi, valendo também destacar a participação do árbitro alemão Denis Ayterym, que deu dois pênaltis, ambos duvidosos e deixou de assinalar um claro a favor do PSG cometido por Mascherano.

Fla dispara
O Flamengo não deu bolas para o San Lorenzo, da Argentina, e sapecou 4 a 0, na partida inaugural de ambos na Taça Libertadores, quarta-feira, no Maracanã, diante de um público de 54 mil e 052 torcedores. Com essa vantagem é quase certa a classificação para a partida de volta, na Argentina.