Ulisses Laurindo

Rivaldo acha exagerado valor do jogador


Herói no período em que o futebol era mais pobre, o jogador Rivaldo, penta campeão mundial, estranha o grau de valorização atingindo pelo futebol moderno, em que um jogador – no caso Mbappé – chegou a ser proposto por R$ 1 bilhão 200 milhões, valor teoricamente oferecido pelo Real Madri ao clube francês PSG para levar para a Espanha o ídolo francês. Análise de Rivaldo leva em conta não sua decepção de quando jogava pela seleção brasileira, mas a correta avaliação do super preço atingindo pelo futebol. Para Rivaldo, contudo, a oferta para nova contratação corresponde ao prestígio que o futebol conquistou junto ao torcedor. Mas a questão é que um jogador que vale tal importância, para ser para o amante do futebol é mais do que um deus, quando, na verdade, ele é apenas um cidadão de carne e osso, sujeito as falhas naturais. Como ele não consegue se tornar um Deus, passa ser olhado não mais com aquele olhar e aí vem a decepção. No tempo de Rivaldo os valores eram correspondentes ao talento do jogador e o preço pago por ele tinha aonde encontrar reservas, porque os estádios, não só na Europa, principalmente, viviam cheios, com recursos suficientes para saldar todos os compromissos, diferente de hoje que se utiliza de outros meios, de grupos ou de empresas.

Messi
Uma indagação que muita gente ou já fez ou gostaria de fazer: por que Messi não é aplaudido em seu país.? Essa pergunta foi feita por Messi, mas cuja autoria pertenceu a seu filho. Segundo o jogador a diferença foi devido à sua geração ter sido maltratada e falhar em muitas coisas, sendo que o resultado só poderia ser o que o povo conhece. Messi é o grande ídolo do Barcelona e quando veste a camisa da Argentina desaparece em campo, traduzindo várias versões sobre o seu valor. Na Copa da Rússia em que a sua seleção não passou das oitavas de final, deu motivo para muitas observações sobre o talento inegável do maior jogador do futebol moderno. Está implícito nessa questão, associando Messi, o que disse Diego Simeone que, perguntado sobre sua ausência no comando da seleção nacional, ele respondeu que não aceitava porque a seleção tinha muitos donos. Está aí a explicação de Messi.