Ulisses Laurindo

Simeoni diz não outra vez


Depois do sucesso absoluto como treinador do Atlético de Madrid, presente nas principais decisões do futebol espanhol e mundial, estranha-se que o treinador Diego Simeoni, líder do clube, nunca se interessou em dirigir a seleção argentina, principalmente agora correndo o risco de ficar fora da Copa da Rússia. A explicação veio ontem, através de Carlos Dibos, cunhado de Simeoni, afirmando que ele não aceita o cargo por considerar a seleção um “ clubes de amigos” e que tem Mascherano como chefe. Com a demissão de Edgardo Bauza, Simeoni foi convidado pela terceira vez e disse não. Jorge Sampaoli deve ser confirmado.

Daniel Alves
O lateral Daniel Alves, da seleção brasileira e do Juventus, da Itália, deu entrevista à televisão lamentando o tratamento que é dado hoje ao futebol, classificando com subordinado ao dinheiro. Ele disse que “os dirigentes do futebol cuidam menos do esporte dando mais valor ao dinheiro”, acrescentando ainda “que futebol deixou de ser esporte para virar negócio.”Claro que Daniel Alves é um dos beneficiados da prática do futebol moderno, mas que ele tem razão é verdade.

Paulo Henrique Ganso
Não foi boa a transferência de Paulo Henrique Ganso para o Sevilla, da Espanha. Não foi bem aceito no clube e, depois de breve período como titular acabou amargando a reserva e está há três meses sem jogar. O maior grave é que o Sevilla não aceita outro tipo de transferência que não seja a venda do passe. Agora surgiu outro obstáculo: só negociar no final da temporada.

Caixa corta
Agora é que o esporte olímpico brasileiro tende a voltar para a estaca zero. A Caixa Econômica que financiava várias modalidades do COB resolveu cortar 20% nos investimentos, deixando sem recursos o atletismo e ginástica. O presidente do Comitê, Carlos Arthur Nusman já declarou as modalidades sem ajuda terão dificuldades para manter seus treinamentos.

Los Angeles e Paris
Até agora só as cidades de Los Angeles e Paris mantém a candidatura para os Jogos de 2024. A queda no número de candidatos a sediar os Jogos Olímpicos vem caindo em função dos altos custos necessários às disputas. O Comitê Olímpico Internacional está elaborando medidas que motivem novos promotores, porque no gigantismo atual só cidades de países ricos aceitam sediá-los.