Ulisses Laurindo

Tite pede mais prazo para treinamento


Apesar de não ter sido ideal, mas os resultados dos dois jogos da seleção brasileira, em Portugal e Praga. No primeiro, houve empate de 1 a 1, contra o Panamá e, no segundo, 3 a 1 para as cores brasileiras.

O importante desse rápido giro pela Europa foi a reação do treinador Tite depois da vitória em Praga, afirmando que o ideal da equipe daqui para frente é a busca de superação no sentido de melhor entrosamento, nos vários setores da seleção.

Sabe o treinador que a falta de treinamento é vital negativo para a obtenção de resultados positivos, no futebol ou entre qualquer modalidade coletiva. O treinador sabe que a disputa da Copa América, nos meses de junho e julho, Brasil, reserva grande importância para o futebol do país. Por isso, visando o melhor entrosamento do elenco, propôs à CBF que pretende se utilizar de 25 dias para treinador a equipe para a formação de um conjunto ideal para iniciar a batalha, no dia 14 de junho, contra Bolívia. O exemplo da convocação dos dois amistosos não pode ser repetido.

Por exemplo: a seleção de apresentou na cidade do Porto, numa quinta-feira para partida no sabado, contra os panamenhos, que não são leigos, pois estiveram na última Copa, em Moscou. Com isso, o elenco só teve disponível metade de quinta e o dia todo na sexta-feira, ocasião em que foi feito apenas bate bola e só. No sábado, a tarefa de enfrentar um adversário mais fraco, porém, em melhores condições. Houve o empate e mundo caiu sobre a cabeça de Tite. Para a Copa América a situação é diferente e no caso de não ganhar a Copa América não só a CBF, entidade política, como também o povo farão fazer pressão por mudança.

Com 25 dias de treinamento, a questão muda por completo o panorama da seleção. Só que, em última análise, não vai fácil para o treinador conseguir esse prazo, porque os jogadores convocados, no dia 15 de maio, n sua grande maioria jogam fora do país e será milagre a dispensa de todos pelos clubes que defendem na Europa. Mas, de qualquer, é um pedido válido pelo treinador, porque do contrário, ele vai viver o mesmo drama das vezes anteriores.