Wellington Silva

O Amapá e o Tumucumaque


Nestas últimas semanas e dias, nosso querido Estado do Amapá vem sendo brindado com excelentes notícias divulgadas pela imprensa tucuju, isso graças ao empenho conjunto das forças políticas da região, Bancada Federal amapaense, Senador Davi (Presidente do Senado Federal), prefeito de Macapá, Clécio Luís, e governo amapaense.

A inauguração do Bioparque da Amazônia, resultado principalmente da persistência e grande esforço político do prefeito Clécio, reconheça-se, já registrou a presença estimada de 15 mil pessoas ou mais, nem bem abriu as portas ao público na sexta feira, dia 25 de outubro.

Orgulho para todos nós, o Bioparque da Amazônia é a imagem ao vivo e a cores da fauna e flora amazônica, com suas tipicidades ou peculiariedades naturais.

Outra boa nova foi à transferência definitiva das terras da União para os estados do Amapá e Roraima através da Medida Provisória nº 901/2019, velho pleito que já durava aproximadamente 30 anos. E verdade se diga, sem confetes e serpentinas, o empenho do Senador Davi, na qualidade de Presidente da República Federativa do Brasil em exercício, somada a força tarefa da Bancada Federal do Amapá, foram determinantes para que finalmente nossas terras fossem definitivamente nossas de fato e de direito.

A terceira, excelente e última boa nova foi sem dúvida alguma a liberação de recursos do governo federal para a conclusão de pavimentação da BR – 156 no trecho Macapá/Oiapoque, obra já em andamento fiscalizada por Davi Alcolumbre, governo amapaense e Bancada do Amapá.

 

Detalhe importante: Infelizmente ainda existe um estrangulamento ou grande barreira espacial/geográfica de impedimento ao desenvolvimento sustentável de nossa região denominado de Parque do Tumucumaque, questão que precisa ser criteriosamente e tecnicamente olhada pelo Presidente do Senado, senador Davi Alcolumbre (DEM/AP) e Bancada Federal do Amapá.

A imensa área do Parque do Tumucumaque, que possui abrangência em vários municípios tais como Oiapoque, Serra do Navio, Pedra Branca do Amapari, etc… engessa ou impede o desenvolvimento econômico de tais regiões pelo simples fato de suas claras regras legais de intocabilidade não permitirem a instalação de qualquer empreendimento econômico. Não que sejamos contra a conservação do meio ambiente, muito pelo contrário. O que incomoda é justamente submeter comunidades inteiras ao isolacionismo e a falta de perspectiva a um futuro melhor através do uso ou exploração racional sustentável de suas riquezas, ótica que a teoria do conservacionismo sustentável defende.

Seria inicialmente necessário o mínimo de 2/3 para derrubar este projeto do Parque do Tumucumaque na Câmara Federal, projeto que até o presente momento não trouxe nenhum benefício em termos de compensações financeiras ou investimentos externos em benefício das nossas comunidades. E olha que pode ser até difícil, mas não é impossível quando o momento presente te presenteia com força política suficiente para tal.

O que não pode é continuarmos aceitando para o resto da vida o completo engessamento desta imensa área territorial amapaense, enquanto o mundo é mundo, e sempre constatar que nossas comunidades continuam pobres, isoladas e atrasadas. E tudo em nome de um falso ambientalismo a submeter pessoas desta terra a uma situação de vida quase primitiva.