Heraldo Almeida

16 filmes disputam indicação nacional ao Oscar


Dezesseis longas-metragens participarão da seleção que escolherá o representante brasileiro na disputa por uma vaga entre os candidatos ao Oscar 2017 de melhor filme em língua estrangeira. Os longas inscritos são A Despedida, de Marcelo Galvão;Mais Forte que o mundo, de Afonso Poyart; O outro lado do paraíso, de André Ristum; Pequeno segredo, de David Schurmann;Chatô – O rei do Brasil, de Guilherme Fontes; Uma loucura de mulher, de Marcus Ligocki Júnior; Aquarius, de Kleber Mendonça Filho; Nise – O coração da loucura, de Roberto Berliner; Vidas partidas, de Marcos Schetchman; O começo da vida, de Estela Renner; Menino 23: Infâncias perdidas no Brasil, de José Belisario Cabo Penna Franca;&nb sp;Tudo que aprendemos juntos, de Sérgio Machado; Campo Grande, de Sandra Kogut; A bruta flor do querer, de Andradina Azevedo e Dida Andrade; Até que a casa caia, de Mauro Giuntini; e O roubo da taça, de Caito Ortiz. O filme A Hora e a Vez de Augusto Matraga foi inabilitado por ter sido lançado fora do período exigido pela academia norte-americana, de 1° de outubro de 2015 a 30 de setembro de 2016.

O período de inscrições encerrou-se no dia 31 de agosto, quarta-feira, e, até sexta-feira, dia 2, foi aceito material postado até o término das inscrições. Após esse período, o MinC analisou a documentação recebida para a habilitação dos candidatos. “No ano passado, houve nove filmes inscritos. Já este ano foi quase o dobro”, afirmou o secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura, Alfredo Bertini.

No dia 12 de setembro, após avaliação dos representantes da comissão especial, será anunciado o nome do filme escolhido, em cerimônia na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. A escolha da película é realizada por uma comissão nomeada pelo MinC especialmente para esse fim, composta por integrantes de “currículos robustos de diversas partes do Brasil” e que “integram diversas etapas da cadeia produtiva do audiovisual”, explicou Bertini.

O ministro da Cultura, Marcelo Calero, reforça sua confiança no trabalho da comissão avaliadora que vai indicar à Academia de Ciências e Artes Cinematográficas o representante brasileiro na disputa por uma vaga entre os indicados ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. “A gente confia plenamente na isenção e na capacidade da comissão avaliadora. Será um trabalho difícil, pois a safra de filmes brasileiros está excelente”, afirmou. (www.cultura.gov.br – Camila Campanerut e Lara Aliano).

“O Grande Encontro”
“Corra não pare, não pense demais. Repare essas velas no cais que a vida é cigana…”.
Um dos maiores projetos de valorização da música brasileira, “O Grande Encontro”, vem aí.
Em novembro, Geraldo Azevedo, Elba Ramalho e Alceu Valença, em Macapá. Aguardem.

Projeto MPA
Está de volta o projeto Música Popular Amapaense, cantando a cultura artística tucuju, com nossa linguagem amazônica.
No bar “O Barril”, na esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro. Dia 9 de setembro, a partir das 21h.
São 20 artistas confirmados: Amadeu Cavalcante, Marcelo Dias, Rambolde, Banda Negro de Nós, Rosane Rodrigues, Loren Cavalcante, Brenda Melo, Roni Moraes, João Amorim, Finéias Nelluty, Enrico Di Miceli, Mayara Braga, Paulinho Bastos, Nonato Santos, Carlos Pirú, Banda Afro Brasil, Jorginho do Cavaco, Helder Brandão, Beto Oscar e Chermont Júnior..

Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data para acontecer. Dias 20, 21 e 22 de outubro, no Norte das Águas (Araxá), Complexo Marlindo Serrano.
A produção é do artista Finéias Nelluty.

Oficina
O Sesc Amapá está com inscrições abertas para as oficinas “Interpretação Cinematográfica” e “Produção de Curta Metragem”.
De 7 a 10 de outubro, no Sesc Araxá, ministradas por Tomé Azevedo e Ana Vidigal.

Reconhecendo
Jornalista Júlio Maria (O Estado de São Paulo) escreveu uma matéria no jornal citado com o título “O Elo Perdido do Norte do Brasil”.
Se referindo ao Marabaixo, cultura principal do Amapá. Confira no site www.alias.estadao.com.br.

Ignorância
A música feita no Amapá com essa linguagem amazônica de cantar o que é nosso, falando bem das riquezas daqui, é muito forte e prazeroso acreditar na viabilidade desse produto.
Pena que nossos representantes não reconhecem tanta riqueza, mas prefiro dizer que ignoram, pois já passou da hora de andar com o “pires na mão”, como se nossa arte fosse eternamente sobreviver como “pedinte”.

Oficina
O Sesc Amapá está com inscrições abertas para as oficinas “Interpretação Cinematográfica” e “Produção de Curta Metragem”.
De 7 a 10 de outubro, no Sesc Araxá, ministradas por Tomé Azevedo e Ana Vidigal.