Heraldo Almeida

A importância do livro


A grande importância do livro, desde os antigos papiros, tábuas de argilas e outros suportes se estende até os dias de hoje, quando novas mídias digitais colocam ao alcance de qualquer pessoa com acesso a dispositivos eletrônicos (smartphones, tablets, PCs) bibliotecas imensas.

Vivenciamos hoje uma verdadeira avalanche de publicações, tanto impressas como digitais, o que requer dos leitores, bibliotecários, professores e demais leitores critérios para selecionar e filtrar o que realmente vale a pena ser lido e até ser arquivado. Por incrível que pareça, apesar dos avanços tecnológicos, da expansão das editoras e bibliotecas (estas fazem poucas aquisições), muita gente está excluída desse universo das letras.

Geralmente trabalham nas bibliotecas escolares aqueles professores com problemas de saúde, prestes a se aposentar e raramente esses ambientes conseguem atender à demanda e contribuir de forma eficaz na formação de leitores. E essa falha se mostra contundente, como por exemplo nos exames do Enem e nos concursos de redações! Já em muitas casas, mesmo de classes mais privilegiadas, se prioriza os espaços de jogos e lazer, com equipamentos eletrônicos sofisticados, mas bem poucos possuem livros ou têm o hábito de comprá-los ou frequentar bibliotecas.

Quando no mundo inteiro se faz esta reflexão sobre a importância do livro, nós brasileiros deveremos também questionar as políticas públicas para o livro e a leitura, que ao menor sinal de crise são imediatamente penalizadas. Os municípios brasileiros dão pouca ou nenhuma atenção ao livro. As informações que temos é de que em todo o Brasil as bibliotecas públicas, que deveriam ser o centro irradiador de cultura e conhecimento, estão sempre relegadas, sem aquisição de novos livros e publicações informativas, sem equipamentos modernos de informática e internet, mobiliários e espaços de convivência adequados para que se adaptem ao imenso fluxo de cultura e arte que existe por todas as cidades brasileiras.

 

  • Indígena

Inscrições abertas para a da 3ª Mostra de Cinema Tela Indígena, festival de filmes realizados por indígenas ou que abordem essa temática. O evento reunirá cineastas indígenas e colaboradores não-indígenas, é um dos festivais selecionados no edital Apoio a Festivais e Mostras Audiovisuais, lançado em 2017.

 

  • Nada

“Em 2017 os artistas do Amapá não receberam nenhum recurso financeiro do governo federal, através do Ministério da Cultura”. Assim disse o ministro da cultura Sérgio Leitão, quando veio a Macapá lançar o circuito “Cultura Gera Futuro”.

 

  • Santana

A 3ª edição do projeto Virada Cultural Afro vai acontecer no município de Santana. As duas primeiras foram em Macapá.
O evento está agendado para o mês de junho, ainda sem local definido.

 

  • Pintura

Artista plástico Augusto Leite, vai realizar de 28 de abril a 5 de maio, a exposição “(Con) Vida”. Participação do renomado artista plástico e designer, Ralfe Braga. No Amapá Garden Shopping, horário comercial. O evento faz parte do projeto Arte Amazon.

 

  • Audiência

Sexta, 20, às 8h, na Câmara de Vereadores de Macapá (av: FAB – Centro), vai acontecer uma Audiência Pública para debater a “Implementação do Sistema Municipal de Cultura”. A iniciativa é do vereador Marcelo Dias. O convite é geral.

 

  • Teatro

De 23 a 27 de abril o projeto “Vamos Comer Teatro” vai realizar a oficina “Dança Contemporânea em Movimento”, às 18h.Inscrições na Biblioteca Elcy Lacerda (rua São José – Centro).

 

  • Agenda

Nesta sexta, 20, tem homenagem especial ao consagrado cantor e compositor brasileiro, Tim Maia, com a banda Moinho de Vento, no Vitruviano Gastro Bar (av: Machado de Assis – Centro), às 21h.
Informações: 98133-1677.