Heraldo Almeida

A importância do livro


A grande importância do livro, desde os antigos papiros, tábuas de argilas e outros suportes se estende até os dias de hoje, quando novas mídias digitais colocam ao alcance de qualquer pessoa com acesso a dispositivos eletrônicos (smartphones, tablets, PCs) bibliotecas imensas.

Vivenciamos hoje uma verdadeira avalanche de publicações, tanto impressas como digitais, o que requer dos leitores, bibliotecários, professores e demais leitores critérios para selecionar e filtrar o que realmente vale a pena ser lido e até ser arquivado. Por incrível que pareça, apesar dos avanços tecnológicos, da expansão das editoras e bibliotecas (estas fazem poucas aquisições), muita gente está excluída desse universo das letras.

Geralmente trabalham nas bibliotecas escolares aqueles professores com problemas de saúde, prestes a se aposentar e raramente esses ambientes conseguem atender à demanda e contribuir de forma eficaz na formação de leitores. E essa falha se mostra contundente, como por exemplo nos exames do Enem e nos concursos de redações! Já em muitas casas, mesmo de classes mais privilegiadas, se prioriza os espaços de jogos e lazer, com equipamentos eletrônicos sofisticados, mas bem poucos possuem livros ou têm o hábito de comprá-los ou frequentar bibliotecas.

Quando no mundo inteiro se faz esta reflexão sobre a importância do livro, nós brasileiros deveremos também questionar as políticas públicas para o livro e a leitura, que ao menor sinal de crise são imediatamente penalizadas. Os municípios brasileiros dão pouca ou nenhuma atenção ao livro. As informações que temos é de que em todo o Brasil as bibliotecas públicas, que deveriam ser o centro irradiador de cultura e conhecimento, estão sempre relegadas, sem aquisição de novos livros e publicações informativas, sem equipamentos modernos de informática e internet, mobiliários e espaços de convivência adequados para que se adaptem ao imenso fluxo de cultura e arte que existe por todas as cidades brasileiras.

O livro, seja impresso ou digital, é possivelmente a invenção mais genial do homem. Fico com o grande escritor argentino Jorge Luis Borges: “O livro é a grande memória dos séculos. Se os livros desaparecessem, desapareceria a história e, seguramente, o homem”. E, como Borges, sempre digo: tenho mais orgulho dos livros que li dos que dos livros que escrevi! (Texto: Paulo Tarso Barros – escritor, professor e editor. Autor, dentre outros livros, de “Poemas de Aço”, “O Benzedor de Espingardas”, História de um Sino” e “Os Silêncios da Eternidade”). (www.opiniaoepalavras.com).

 

  • Destaque

Cantora tucuju Oneide Bastos (rainha da música da Amazônia), com cerca de 40 anos de história, já na fazer de conclusão de seu novo disco, ainda sem título anunciado.
Merece o destaque e o registro da coluna. Parabéns.

 

  • Nada

Até o momento nenhuma informação sobre a realização da Expofeira 2018, em setembro, já há dois anos sem acontecer.
Grande oportunidade para concretizar negócios e apresentações de artistas locais. Lamentável.

 

  • Nova geração

Cantor e compositor da nova geração amapaense, João Amorim, segue produzindo e agradando o público que assiste seu show.
Belas canções e repertório refinado. Parabéns.

 

  • “Brasileira”

Nome do show que a cantora paraense Lucinha Bastos, vai realizar dia 1º de junho, no Norte das Águas (Complexo Marlindo Serrano – Araxá), a partir das 22h. Participações especiais: Nonato Leal, Patrícia Bastos, Brenda Melo e Alan Gomes. Imperdível.

 

  • Agenda

Show “Histórias & Canções”, com Osmar Júnior e Zé Miguel, dia 1º de junho, no bar Vitruviano.
Av: Machado de Assis, entre as ruas Hamilton Silva e Leopoldo Machado – Centro, às 22h. Informações: 99164-7052.

 

  • Inscrições

Continuam abertas as inscrições para os artistas locais interessados em participar do Macapá Verão 2018.

 

  • Prêmio

Programa “O Canto da Amazônia” está concorrendo ao Troféu Imprensa na categoria “Melhor Programa de Cultura e Informação no Rádio”.
A votação vai até 31 de maio. Acesse: www.tucujudeouro.com.br e vote.