Heraldo Almeida

A musicalidade do Trio Manari que eu vi


Nessa minha jornada de alguns anos apresentando programas de rádio, escrevendo em jornais e reportando acontecimentos, resolvi correr atrás da cultura artística da Amazônia, principalmente da boa música produzida aqui, com linguagem bem regional de destacar o nosso povo.

Foi ouvindo muita coisa e apresentado a muitas outras, que conheci um grupo musical paraense, de percussão, de nome Trio Manari, acho que através da produtora Clícia Di Miceli. De “prima” não entendi muito bem o porque do nome, pois Manari é um município brasileiro do estado de Pernambuco e o grupo musical, é paraense, mas achei bonito e interessante para a proposta que se apresentava.

O Manari é formado pelos músicos percussionistas Márcio Jardim, Nazaco Gomes e Paturi (Kleber Banigno), melhor chamá-lo de Paturi, né! Residentes em Belém (PA). Esses meninos buscam constantemente estar antenados com a música do mundo, levando de forma expressiva a imponência dos ritmos autênticos da Amazônia brasileira. O Trio Manari já esteve, por muitas vezes representando a música amazônica em diversos eventos no exterior.

Mas quando vi o Manari tocar pela primeira vez, em 2014, no show de encerramento do arrastão do Pavulagem (a convite da amiga Clícia), em Belém (PA), na Praça do Carmo, achei de uma excelência tremenda o sincronismo dos três artistas, e de um profissionalismo único na execução de tudo o que eles faziam e dos improvisos, que pareciam ensaiados há meses. Tudo era perfeito, tudo era tocado com conhecimento e competência. Virei fã incondicional. Pois sempre primei pela qualidade, conhecimento, profissionalismo, competência e amor, em tudo o que escolho para admirar.

Não há artista amazônico que não tenha registro, em sua obra, da marca Trio Manari. Criação perfeita. Os sons parecem tirados da alma do coração. Originalidade pura.

O trabalho do Trio Manari é respeitado em todo o Brasil e em grande parte do mundo, pois em cada lugar onde tem alguém que aprecie a boa musicalidade dos tambores da Amazônia, já se ouviu falar desse fenômeno.

 

Aprovado
Deputados estaduais aprovaram, ontem (7), a Lei que cria o Sistema Estadual de Cultura.
Agora é aguardar a sanção do governador Waldez Góes e esperar que a Lei seja cumprida.

Quem dera
Deputado Jaime Perez, vice líder do GEA na Assembleia Legislativa, durante a discussão do projeto de criação do Sistema Estadual de Cultura, disparou:
“Vou solicitar ao governador Waldez Góes que empregue um representante, de cada segmento artístico, na Secretaria Estadual de Cultura”. Eita.

Nem aí
Durante a votação do Sistema Estadual de Cultura, na Assembleia Legislativa, ontem (7), alguns deputados parece que ignoraram o assunto.
Quando chamados para votar, foram falando ao telefone, antes, durante e depois.

Ausentes
Alguns representantes de segmentos culturais não compareceram à Assembleia Legislativa para acompanhar a votação de criação do Sistema Estadual de Cultura.
Nessa hora é importante a presença de todos, pois o benefício é geral.

Reivindicação
Artistas continuam aguardando a posição da Sesult a respeito de alguns pagamentos pendentes da secretaria.

Leilão
Macapá Hotel está na lista de prioridades do GEA para ser leiloado. Foi o que disse, ontem (7), o Secretário de Planejamento do Estado, Telles Júnior, na Diário FM (programa Luiz Melo Entrevista).

No ar
Programa “O Canto da Amazônia”, de segunda à sexta, às 16h, na Diário FM 90,9.
O porta voz da cultura artística tucuju. Sintonize.

Agenda
Espetáculo “As Domésticas: Em Ritmo de Carnaval” será apresentado dia 18 no Teatro das Bacabeiras, às 20h.
A realização é da Cia. Teatro do Riso. Informações: 98126-6667 e 99173-4093.