Heraldo Almeida

A política de Edital valoriza o artista anônimo?


Nessas minhas andanças por muitas paragens, sempre encontro uns artistas anônimos possuidores de puro talento, mas que ainda não ganharam os aplausos merecidos. Porque será?

Sempre estamos acostumados a dar valor aos artistas, de diversos segmentos, que já estão atuando, há anos, em eventos populares como shows, inaugurações, etc. Mas como podemos enxergar aqueles fantásticos jovens que não aparecem e constroem artes maravilhosas? O que falta para que o talento desses seres seja notado, conhecido e valorizado?

Geralmente nos deparamos com os artistas atuando em algum lugar, mas nada de novo nos é apresentado, pois as obras desses chamados “medalhões” já são de conhecimento público, mas as dos muitos artistas, digamos escondidos, esses não conhecemos e nunca os vimos em atuação.
Será que eles não querem aparecer, se tornarem conhecidos, ou as ações é que não chegam até eles? Já ouvi que muitos que até querem ser vistos, mas a condição para isso não lhes é favorável, pois para que eles participem de eventos, shows, atividades, contratações, etc, tem que ser crivados pela política do “Edital”. Esse exige demais e eles jamais passarão pelo crivo, já que é preciso e necessário que eles tenham um trabalho já conceituado para se inscreverem. A famosa experiência. Mas sem a oportunidade de poder mostrar o seu trabalho, como esses jovens talentos anônimo s poderão ter suas artes notadas? É preciso fazer com que as ações públicas cheguem até esses jovens artistas anônimos brasileiros, para que eles tenham oportunidades e mais tarde sejam incluídos e valorizados na política de Edital.

 

  • Hoje tem

Ensaio tem ensaio do projeto de cultura popular, Banzeiro do Brilho-de-Fogo, na Praça Floriano Peixoto, às 19h.
É um movimento criado para todas as famílias. Participe.

 

  • Cortejo

Dia 4 de fevereiro vamos comemorar o aniversário de 261 anos da cidade de Macapá, com o Cortejo do Banzeiro do Brilho-de-Fogo, pelas ruas e avenidas da cidade.
Participe dos ensaios, às sextas e sábados, na Praça Floriano Peixoto, às 19h.

 

  • “Bandeira do Samba”

Nome do primeiro grupo de samba do Amapá, criado no ano de 1987, com a seguinte formação: Carlos Pirú, Bibi, Pedro Ramos, Carlinhos Bababá, Nena Silva, Adelson Preto e Aureliano Neck.

 

  • “Tum-Tá-Tá”

Título da música dos paraenses, Nilson Chaves e Vital Lima, também gravada pela cantora amapaense Patrícia Bastos, com arranjo do Trio Manari. Simplesmente genial.

 

  • “Rainha das Rainhas”

Tradicional concurso que elege a Rainha do carnaval amapaense a cada ano, com realização do Trem Desportivo Clube.
O coquetel de lançamento do projeto, com apresentação das candidatas, está marcado para acontecer dia 26 de janeiro, no Hotel Atalanta (av: Coaracy Nunes – Centro) às 20h.
A 38ª edição do concurso vai acontecer no dia 16 de fevereiro, no Maison Nuance, às 22h.

 

  • Destaque

Cantora amapaense Mayara Braga, já está selecionando repertório para gravação de seu primeiro CD, com temática e linguagem amazônica.
O nome do disco já foi escolhido e se chamará “Negra da Luz”. Ela merece o destaque e o registro da coluna.

 

  • “Xangô”

Nome do enredo do Salgueiro para o carnaval de 2019, Rio de Janeiro, que já está sendo considerado destaque entre os demais.
O primeiro refrão do samba diz: “Mora na Pedreira o Dono da Terra, Vem de Aruanda Pra Vencer a Guerra. Eis o Justiceiro da Nação Nagô, Samba Corre Gira, Gira Pra Xangô…”.