Heraldo Almeida

América do Sul conhece corredor cultural da Avenida Paulista


Antes do início da cerimônia de lançamento do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MicBR), o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, apresentou nesta segunda-feira (23), pela manhã, a representantes de sete países da América do Sul (Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai) alguns dos principais pontos de cultura da Avenida Paulista, que farão parte da programação cultural do MicBR, em novembro.

O grupo visitou primeiro a Casa das Rosas, casarão dedicado a apresentações culturais de literatura e poesia, onde foi recebido por Marcelo Tapia, diretor da Rede de Museus Casa (composto também pela Casa Guilherme de Almeida e pela Casa Mario de Andrade) e pelo coordenador de programação cultural David Moreira.

“Recebemos cerca de 150 mil visitantes por ano, e a quantidade de público é cada vez maior”, disse Tapia. Ele explica que a Casa das Rosas é uma construção de 1935, época em que a Avenida Paulista era composta apenas por mansões. O local abrigará, durante o MicBR, um encontro dos 19 museus de São Paulo, que terão stands com parte de suas exposições no belo jardim da Casa. Atualmente a Casa das Rosas abriga duas exposições, uma permanente sobre Haroldo de Campos, e uma temporária, do poeta Guilherme Mansur.

Em seguida, o grupo visitou o Itaú Cultural – instituto de pesquisa, mapeamento, incentivo e proteção de conteúdo cultural do banco privado Itaú – e se encantou com a exposição de móveis do arquiteto Sérgio Rodrigues. “É muito importante esta iniciativa do Brasil. Tenho certeza que fortaleceremos a parceria entre nós, países sul-americanos”, disse Andres Zenega Alvarez, analista de Gestão, Criação e Promoção Cultural e subsecretário de Empreendimentos, Artes e Inovação do Equador. Participaram ainda do passeio: Nelson Gonzales Zalazar, diretor de Economia da Cultura da Secretaria Nacional de Cultura (Paraguai); Sofia Lobos Araya, secretária-executiva do Comite Interministerial de Fomento e Economia do Ministério da Cultura (Chile); Máximo Jacoby, diretor nacional de economia criativa de Buenos Aires (Argentina); Lina Ruiz Montanes, do Grupo de Empreendimento Cultural do Ministério da Cultura, e Natália Avila Guevara, do departamento de Assuntos Internacionais e Cooperação do Ministério da Cultura (Colômbia); Andres Zenega Alvarez, analista de Gestão, Criação e Promoção Cultural e subsecretário de Empreendimentos, Artes e Inovação (Equador); Jair Perez, coordenador de Gestão de Políticas e Articulação Territorial (Peru); e Rodrigo Marquez, Coordenador Nacional e Internacional de Indústrias Criativas (Uruguai). (http://www.cultura.gov.br/)

 

  • “Luz”

Título do livro da Banda Placa, que conta a trajetória dos 35 anos de história do projeto criado pelos irmãos Álvaro Gomes e Carlitão.
O lançamento está agendado para antes do fim deste ano.

 

  • Estação Lunar

Na quinta, 26, o projeto Estação Lunar vai receber mais seis shows regionais, no balneário de Fazendinha, a partir das 19h.
Atrações: Zé Miguel, Sabrina Zahara, Cássio Pontes, Banda Suite Popular, Oneide Bastos e Arraial do Pavulagem.

 

  • “Bloco dos Máscaras”

Nome de mais um projeto da Banda Placa marcado para acontecer dia 29 (domingo) na comunidade de Mazagão Velho.
Vai sair em arrastão pelas ruas da vila.

 

  • Nacional

Está confirmado para acontecer em Macapá o Festival Nacional de Quadrilhas Juninas, dias 17, 18 e 19 de agosto. Local a confirmar.

 

  • Confirmado

Escola de samba Maracatu da Favela confirmou o show do sambista carioca Rangel, dia 18 de agosto, na quadra da verde rosa (av: Padre Júlio – Santa Rita).
Na oportunidade será apresentado o projeto do carnaval 2019.

 

  • Prêmio

Cantora Lia Sophia foi indicada a 29ª edição do Prêmio da Música Brasileira, na categoria Melhor Cantora Regional, com seu último disco “Não Me Provoca”. Parabéns.
A solenidade de entrega será no dia 15 de agosto, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, às 20h.

 

  • Novos talentos

Programa “O Canto da Amazônia” (Diário FM 90,9) já está trabalhando no projeto de um festival de música regional (linguagem amazônica).
O objetivo é a descobertas de novos artistas: compositores (música e letra), arranjadores, músicos etc. É a valorização da cultura amazônica amapaense.